domingo, 18 de dezembro de 2005

CARTÃO VERMELHO


A jornada de futebol deste fim de semana apresenta algumas curiosidades, assim o número de espectadores que viram ao vivo o Benfica Nacional foram 52.089, mais do que os espectadores dos restantes desafios, que tiveram no Porto Penafiel 30.108, no Braga-Académica 7.148, no Maritimo-Setúbal 2.000, no Belenenses-Paços de Ferreira 1.500, no Rio Ave-Gil Vicente 2.000, no Estrela-Leiria 500, e no Naval-Sporting 2.000. O Boavista-Guimarães está a decorrer neste momento, e pelo que se televiu, apenas uma centenas de pagantes ocorreram ao encontro. No total (sem o Boavista) estes desafios foram vistos por 45.256 espectadores. Assim vai o futebol em Portugal. De lamentar que, tirando os três primeiros jogos, em que o número de assistentes vem contado ao rigor, os outros, com números arredondados, foram contados a olho. E dizem esses senhores do futebol que isto é uma indústria altamente profissionalizada. Se olharmos para o Farense , para o Salgueiros, para o Campo Maior, para o Setúbal, verificamos que estão a matar o futebol e por isso aqui fica o cartão vermelho para os doutores da bola.
BOLA REDONDA


O jornal Record na sua edição de Domingo, dia 18, refere na 1ª, 2ª, 4ª, 5ª, 9ª, 10ª, e 56ª páginas, que o golo do Benfica contra o Nacional foi precedido de falta. Vários jornaleiros desse jornal atacam o "crime" com intensidade e até na mesma página mais do que uma vez. Se foi falta ou não, pouco importa (preciso de ver a repetição na tv para me certificar se foi ou não dentro da área restritiva do guarda-redes) o que é relevante para o caso é que na Sexta-feira no Naval-Sporting o 2º golo foi também precedido de falta e aqui sim com uma entrada criminosa, mas os jornaleiros do Record nem pio. A bola é redonda mas só rola para um lado...

sexta-feira, 16 de dezembro de 2005

MEDALHA DE OURO



1º Lugar - Portugal é o país com pior crescimento económico.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2005

PONTO DE MIRA


Com a devida vénia transcrevo parte de uma crónica publicada no www.seixal.com por João Carlos pereira:
"Ordinariamente, todos os políticos são inteligentes, escrevem bem, discursam com cortesia e pura dicção, vão a faustuosas inaugurações e são excelentes convivas. Porém, são nulos a resolver crises. Não têm a austeridade nem a concepção, nem o instinto político, nem a experiência que faz o estadista. É assim que há muito tempo, em Portugal, são regidos os destinos políticos. Política de acaso, política de compadrio, política de expediente. País governado ao acaso, governado por vaidades e por interesses, por especulação e corrupção, por privilégio e influência da camarilha, será possível conservar a sua independência?"


Esta prosa não foi escrita por mim, nem pelo cronista João Carlos Pereira, mas publicada em 1867 no jornal O Distrito de Évora por um senhor chamado Eça de Queiroz...

quarta-feira, 14 de dezembro de 2005

MEDALHA DE OURO


1º lUGAR - Portugal - por liderar os países com risco de pagamento mais elevado
MEDALHA DE OURO


1º LUGAR - Portugal - para o país europeu com maior incidência de tuberculose

sábado, 10 de dezembro de 2005

REVISITAÇÕES

SEIXAL

Nasci no Seixal, e de quando em vez dou lá um saltinho para rever a família, os amigos, os espaços da minha infância. Há já algum tempo que não vou lá e por isso revisitei a cidade através da net. Vi o casario junto ao rio, naquela baía linda formada no rio Jordão, braço pequeno do Tejo, que banha a cidade e que foi mar da minha infância. Vi as fragatas que em tempos zarpavam para Lisboa carregadas de produtos, vi os moinhos de marés e os cais donde partem os barcos para Lisboa. Seixal, cidade ribeirinha à beira Tejo, vale uma visita, assim como vale a pena visitar o site www.seixal.com e ler uma crónica sobre um dos candidatos à Presidência da República, onde se aprenderá ( para quem não souber) alguma coisa sobre um dos barões da nossa política. Cidade a visitar, crónica a ler urgentemente.
ENQUADRAS



Nós temos grandes carolas
Neste nosso querido Portugal
Tiram os crucifixos das escolas
E deixam as iluminações de Natal.

Os crucifixos são de retirar
Diz o governo sem emoções
Mas então e a Páscoa e o folar
Também não têm conotações?

Se tudo ofende a constituição
este governo de Portugal
Tem de retirar as chagas
Da Bandeira Nacional.



... a propósito dum artigo de Constança Cunha e Sá na revista Sábado.
MEDALHA DE OURO


1º LUGAR - País com maior percentagem de doutores no governo: Portugal - 100% !



Ps. Os estúpidos dos suecos só têm 36%...

quarta-feira, 7 de dezembro de 2005

UM POEMA DE 1976

O País das maravilhas


Ah! este país das maravilhas
Da sopa de favas
Dos guisados de ervilhas
Do pão
Do requeijão
Do branco e do tintol
País das barracas
Das caixas e das baixas
Da tensão
Do colesterol
País adiado sem tempo
País odiado cantado
País louvado
Caído no deixa andar
No não importa no não te rales
Que vive do importar
Dos avales
País sem porta
Das correntes de ar
Dos balões de soro
Dos meninos de coro
Dos professores
Dos Catedráticos
Dos sabedores
Dos doutores
Dos lunáticos
País sem ementa
Sem pão nem mesa
Sem sal nem pimenta
Sem o "dito" à portuguesa
Que a inflação atormenta
País sem amor
Sem flor
Dos castrados e impotentes
Dos males por atalhar
Da dor
Do se calhar
Do talvez do entrementes
País extraviado
Esquecido espezinhado
Do vinho a martelo
Do Whisky marado
País-castelo
Desmoronado
País dormente
Chagado
Envelhecido pelo tempo
Maltratado
Das crianças sem sorriso
Dos velhos sem porvir
Dos campos sem reforma
Da cidade salvação
Do mundo cão
Ah! meu país doente!

domingo, 4 de dezembro de 2005

O AMOR (NÃO) ACONTECE



Estranhamente numa tarde de domingo estou sozinho em casa, escrevo no computador, vejo na quatro o filme " o amor acontece" (acontece?), estórias contadas na história do natal e lembro-me do amor, do acontece, do natal. Do natal, porque ainda não comprei prendas, ainda não montei a árvore ( será que a montarei?) do amor acontece, revejo Hugh Grant e volto atrás ao Notting Hill, à excepcional Júlia Roberts, ao "She" cantado por esse monstro da canção que é Charles Aznavour e também pelo Elvis Costello, esse "she" com que abri o baile no casamento da Rita. Estranhamente só nesta tarde chuvosa de domingo, o amor não acontece...

sábado, 3 de dezembro de 2005

MEDALHA DE OURO


1º lugar para o país europeu mais poluído: PORTUGAL