domingo, 27 de julho de 2008

O PAÍS DAS MARAVILHAS

Hoje estou na onda das transcrições e por isso aqui fica este artigo publicado no blogue do Dr, José Maria Martins, advogado de Bibi no célebre caso Casa Pia:




"Há medo em Portugal.
Os portugueses têm temor ao Poder da Maçonaria , que mina a nossa sociedade e perverte uma Nação Católica.
Há hoje uma luta surda entre uns milhares de maçons, que foram tomando o Poder Político e condicionando o Poder Económico e os outros milhões de portugueses.
Há uma luta surda entre ateísmo e cristianismo.
Através do Partido Socialista a Maçonaria ganhou um Poder Político e Económico tenebroso.
A Maçonaria tem corrompido o Poder Judicial, ataca a Igreja Católica nos seus valores fundamentais.
À medida que a esmagadora maioria do Povo Português passa mal - milhões já na pobreza - assiste-se à Maçonaria a tomar as rédeas do Poder.
O grupo de maçons que foi tomando o Poder Político consolidou-se e vai alargando o recrutamento.
Nas magistraturas ,com o efeito perverso que tem. Precisamente porque as relações entre maçons exigem solidariedade, apoio, o que é incompatível com a imparcialidade e isenção que os magistrados têm o dever de observar.
O Partido Socialista alargou tentacularmente o seu poder, dando forma política à Maçonaria que o domina.
António Guterres, cristão , foi cilindrado no Partido Socialista , e perdeu o Poder.Mais uma vitória da Maçonaria.
A situação neste momento é de medo. Os portugueses têm medo do Poder do Partido Socialista e dos maçons.
A maçonaria tornou-se a porta de entrada para o Poder. Deixou de ser a escola de virtudes democráticas , de liberdades, filosofia que esteve na sua génese, para se transformar em "empresa" de recrutamento para o Domínio do Estado, do Poder Económico, do Poder Mediático.
Os cristãos têm de se mobilizar.
O caso já é de uma guerra surda entre os ateístas e os cristãos.
Sente-se em surdina como que uma "guerra santa" em Portugal.
Nós, cristãos, temos de ter muita atenção e temos de reagir, correndo do Poder os maçons, que atacam os nossos costumes, as nossas crenças, os fundamentos da nossa religião.
A pouco e pouco os maçons vão impondo os seus valores, vão destruindo a nação do "Fidelíssimo", El Rei D. João V.
Qualquer dia é proibido que os santos tenham ruas com o seu nome, será proibido que as freguesias, vilas e cidades de Portugal tenham nomes de santos.
Está na hora de começarmos a reagir.
Meia dúzia de milhares de indivíduos não podem dominar tudo isto.
Os portugueses não devem ceder ao medo.
Medo nunca!
Somos livres e temos mecanismos para derrotar os ateístas da Maçonaria que estão a dominar e a perverter todos os nossos valores religiosos ancestrais.
Eu respeito , em absoluto ,qualquer religião, qualquer ateísta. cada um é livre de crer ou não crer! E de ter a sua religião,seja ela qual for.Ou não ter religião.
Mas não aceito que através da Maçonaria, da força, os valores com que fui criado sejam destruídos pelos ateus.
Se os ateus querem destruir a minha religião, tenho o direito de a defender, segundo a Lei de Deus.
Temos todos o Direito de a Defender. E o dever de a defender."


O NOSSO FUTEBOL

Do Correio da manhã extraí este pequeno artigo de um jornalista sem medo que se chama Rui Cartaxana.



"Este incidente do Conselho de Justiça (CJ) da Federação Portuguesa de Futebol veio pôr a descoberto a extensão das raízes do ‘sistema’ que domina o futebol e que o ex-presidente do Sporting, Dias da Cunha, um dia identificou com os rostos dos seus líderes, a quem apontou o dedo – Pinto da Costa e Valentim Loureiro.

Seis anos depois, um e outro estrebucham, finalmente, nos emaranhados da Justiça desportiva, tentando, desesperadamente, apagar punições transitadas em julgado, protelando ou arrastando para as calendas gregas a inevitável aplicação dos regulamentos e da lei.

Pôr as escutas em causa, não por elas não serem autênticas e reveladoras, mas por supostas minudências legais, falsificar perante a UEFA o facto incontroverso de o castigo da CD da Liga ao FC Porto ser definitivo, dado que aceite e não recorrido pelo clube, ‘forçar’ as tristes figuras de Gonçalves Pereira e de João Leal, o presidente do CJ e seu digno assessor, eis o que até neste país de maravilhas dificilmente resultaria. Nem mesmo com uma imprensa em grande parte acrítica, fiel e disponível, quase de cachecol ao pescoço, mais pronta a fazer promoções do que notícias."

MADDIE

A minha opinião, como disse anteriormente, está formada: estes ingleses hum?!! Cheira-me a esturro e como podem ler no artigo anterior, não é só a mim que esta história cheira mal, por isso gostaria de ler a opinião dos leitores deste blogue. Como já li o livro, vou a partir de agora, transcrever pedaços de alguns capítulos para em conjunto podermos comentar as decisões tomadas até então. Penso que agora é que o processo vai ganhar vida oxalá encontremos a verdade.

A VERDADE DA MENTIRA

Com a devida vénia transcrevo do jornal Correio da manhã este artigo de opinião de Francisco Moita Flores:



O livro prometido por Gonçalo Amaral esgotou nas primeiras horas. Quem o leu, ou vai ler, perceberá que havia todas as razões para não aceitar como única explicação a informação posta a circular pelas televisões inglesas de que Maddie tinha sido raptada. Se compaginarmos o livro com o relatório final da PJ, percebermos definitivamente que era materialmente impossível ter sido raptada.

O raptor inteligente entrara pela porta e a seguir transformara-se em estúpido saindo com a criança por uma janela entreaberta, que o obrigaria a passar pelas camas das outras crianças que dormiam – e que continuaram a dormir na algazarra da busca. Aliás, se saísse à rua no momento em que as testemunhas dizem que aconteceu, e tendo em conta os depoimentos que prestaram sobre as visitas às crianças, tinha de passar entre o pai, amigos que falavam, que iam e vinham. O livro confirma muito daquilo que aqui escrevemos ao longo de muitas páginas. Os procedimentos técnicos não diferem de caso para caso.

Obedecem a protocolos informais mas tão rotineiros que não é preciso estar lá para se perceber o que está a acontecer. A equipa de Gonçalo Amaral cumpriu-os todos, com excepção de um. Ele é generoso quando assume esse erro, que não foi seu. Ou pelo menos não foi só seu. Gonçalo admite que errou quando tratou o casal, numa primeira fase, com acrescidas cautelas. É um erro e grande. Mas foi ele quem decidiu que fosse assim? Não terá havido por aí um director incapaz, daqueles incompetentes que sobem nas instituições à custa da sua burrice natural e do servilismo, a dar uma ordem dessa natureza? Os medrosos têm em primeiro lugar medo do poder e só depois da morte.

Um caso comunicado pelo governo inglês, com mediação de embaixadores, tem de ter forçosamente um director apagado pelo meio, mediando entre o servilismo a quem manda e o despotismo para quem lhe obedece. Pressinto que na defesa da sua honra, fazendo saltar a verdade que muitos desejam que seja mentira, Gonçalo Amaral não disse tudo. Mesmo ao assumir o erro deu o corpo às balas para defender a sua instituição. Posso estar enganado, mas quem conhece as rotinas da investigação também presume conhecer os mecanismos de subordinação.

Uma palavra final para o sr. Mitchell: o melhor que encontrou para dizer foi que o livro é um pretexto para ganhar dinheiro à custa da menina. Logo ele, cuja vida nos últimos tempos não tem sido outra coisa. Gente que não distingue entre uma libra e o direito à defesa da honra. Vendem-se por qualquer preço. No caso do sr. Mitchell, por bom preço, segundo se diz.

sexta-feira, 25 de julho de 2008

A TILDINHA

Eu sou a tildinha tenho poucos anos de idade dizem que sou precoce que é coisa que eu não sei o que é e que sou tagarela porque isso eu sei o que é porque falo muito e chateio os crescidos que nunca me dão atenção e eu estou aqui porque me pediram para dizer coisas e como eu digo muitas coisas vão escrever aqui o que eu digo e digo que no outro dia ao jantar pedi à mamã «ó criada dás-me água por favor?» a mamã ficou muito zangada e perguntou-me se eu sabia o que era uma criada e eu respondi que não e ela disse-me que as criadas são as empregadas que lavam a roupa limpam a casa e fazem a comida e eu respondi-lhe « então o que é que tu fazes cá em casa?» a mamã fez uma cara feia tapou a boca para não rir e mandou-me para a cama. Até outro dia que agora também vou para a cama

DESCARTES

Hoje passei pela Biblioteca Municipal para passar uma vista de olhos pelos jornais do dia, enquanto esperava pela vaga de um qualquer periódico, tirei um livro das estantes que me rodeavam, por acaso, meramente por acaso, puxei "os princípios da filosofia" de Descartes e como um jornal vagava só tive tempo de ler duas frase do princípio do livro:

"Aquele que investiga a verdade deve, uma vez na vida, duvidar de todas as coisas, na medida em que isso for possível"

" As coisa duvidosas devem ser tidas como falsas"

A propósito o que é que isto me faz lembrar?

quinta-feira, 24 de julho de 2008

MADDIE

Há um ano, quando se iniciou o caso da pequena inglesa, fiquei com a impressão de que aqueles pais não jogavam certo, impressão apenas pois de investigação e direito nada percebo. Nunca acreditei nas balelas que os nossos jornais iam debitando a torto e a direito. Nunca quis ser injusto nem para com os pais nem com a polícia. Não sei se a nossa polícia é melhor ou não que as outras, mas sempre lhe dei o crédito da investigação. Mas todas aquelas certezas acerca do rapto me fizeram confusão. Ouvi toda a gente a pôr em causa a investigação, jornalistas, advogados, "doutores" e outros espertos da nossa praça. Vi gente com responsabilidades a espetar farpas na "fera" e como vimos o animal caiu ferido de morte. Hoje, ao ler o livro "A verdade da mentira" e ao ver o seu autor na grande entrevista na televisão, reforcei ainda mais aquela impressão que tinha sobre o caso e agora com maior convicção acredito de que não são só os pais que não jogam certo. Há mais, há mais. E por aqui fico, mas voltarei ao assunto.

terça-feira, 22 de julho de 2008

A FONTE DAS MARAVILHAS

E dizia o coitadinho do cigano a uma das televisões (que continuam a dar tempo de antena a esta minoria):"ai senhor, assaltaram-me a casa, roubaram-me o plasma e a televisão do quarto do miúdo e a play station e o vídeo". E coitadinhos como têm uma renda alta de oito ou dez euros mensais, que claro com tantas dificuldades nem a pagam, como não trabalham, nem pagam impostos e vivem à custa dos subsídios de inserção social e dos abonos de família, ainda teremos de fazer uma subscrição pública para lhes comprar todas essas necessidades que lhes foram roubadas (?!!).

sábado, 19 de julho de 2008

RACISMO

Jornal da noite, uma das nossas televisões apresenta uma reportagem sobre o bairro da Fonte. Na entrevista feita a uma habitante branca, dos 20% de brancos que vivem naquela zona, esta foi muito clara quando disse que o racismo vem muito mais da parte dos pretos do que dos outros habitantes e refere que os pretos dizem à boca cheia que como cada casal tem cinco e seis filhos, dentro de pouco tempo têm a maioria (porque nós, brancos só temos um) e mandarão neste país. Não sei se será ou não assim, mas tendo em conta que existem em Portugal mais de 300.000 africanos e a maioria são mulheres e cada mulher começa a parir aos 14 e 15 anos quem quiser fazer as contas se calhar o exercício não será muito difícil e o resultado assustador. Cada vez mais Lisboa e os arredores estão infestados de minorias que são, como no caso do Bairro da Fonte, a maioria, uma maioria pejada de armas, de droga e de racismo. Quem põe cobro a isto?!

quinta-feira, 17 de julho de 2008

O AMOR É

Crescer sem futuro
Tirar um curso e não ter emprego
Viver rodeado de brasileiros, de pretos, de ucranianos, de romenos e de ciganos
Ser assaltado a cada esquina e não ver o ladrão na prisão
Ver os impostos a subir e o ordenado a descer
Dar a moedinha ao drogado que nos risca o carro
Ter uma Casa Pia e perdoar aos pedófilos
Apitar para iniciar o jogo da corrupção e dar sempre muitos descontos
Ter uma justiça que não existe
Ter uma educação que não educa
Ter uma saúde que não cura
Ter uma pesca que não pesca
Ser velho e comer e calar
Ser português aqui neste país da treta.

ÀS ARMAS

Após as cenas bem típicas do Texas, que por estes dias as nossa televisões trouxeram a lume e os jornais evidenciaram, vêm os ditos cujos muito preocupados a dizer que há milhares de armas ilegais em mãos preocupantes. Bem sabemos que as ditas minorias têm armas, traficam armas e as usam como quem bebe um copo de água. Mas era bom que se lembrassem das armas que no após revolução desapareceram dos quartéis e estarão sabe-se lá onde. E mais, tão perigosa quantos estas, a caneta, usada em mãos de certos jornalistas, pode ser e tem sido seguramente uma arma altamente perigosa. Acontece que essas mãos preocupantes têm um poder que não há colete à prova de bala que nos valha.

quarta-feira, 16 de julho de 2008

OUTRAS VOZES

Com a devida vénia aqui reproduzo alguns títulos de um jornal que não dá "graxa ao cágado":

"AUDÁCIA, TENACIDADE, VONTADE, CORAGEM"
É claro que o regime falhou. É claro que capotou por falta de uma estratégia nacional.

Alberto João Jardim


"O MAGNÂNIMO REINVENTADO"
Será tempo de reinvenção de um novo Marquês de Pombal, que nos salve da desgraça. Todos os povos têm na sua história, altos e baixos. Portugal, de há 34 anos a esta parte, anda nos baixos. Venha um Marquês de Pombal! Haja fé. confiemos!

Godinho Granada


"REALIDADES E FANTASIAS DESTES DIAS CONTURBADOS DA POLÍTICA E DO FUTEBOL"


A burla monumental das "SAD" beneficiou quem?

Como vai o estado da nação? Pior...muito pior... coitadinha!


Alfredo Farinha

AI MAR

Ai mar, ai mar
afinal
parece que vais desaguar...
...ao Seixal.

terça-feira, 15 de julho de 2008

AI MAR

Ai mar Ai mar
para onde corres
onde vais desaguar?
vens de fragata para o Tejo?
ou de barco rabelo para o Douro?
vens a nado para um Tejo que polui?
ou para um Douro virado ao tinto?
Na minha opinião, nisto de desvios
a esta costa já se foi Rui
está zarpando para outra costa Pinto
E MAIS UMA VEZ FICAMOS A VER NAVIOS!

RÁDIO E TELEVISÃO

Vejo pouca televisão, quase sempre a fazer correr os programas, mas há dois que paro para ver sempre que os apanho: o professor Hermano José Saraiva e o Project runway dedicado aos desiners que querem entrar no mundo da alta moda.
Quanto à rádio, só oiço quando vou a conduzir e gosto sobretudo do "Amor é" do professor Júlio Machado Vaz e de um outro programa transmitido ao Sábado de manhã na antena um, que se chama "lugar ao sul". Gosto e recomendo.

PRÓS E CONTRAS

Não sei qual foi o tema desta semana porque entrei tarde no programa, mas pelo decorrer da conversa creio que andou pelo estado da nação ou a sociedade civil. Duas figuras me seduziram: o bastonário da Ordem dos Advogados Dr.Marinho Pinto e um Prof. universitário de seu nome Artur Anselmo. Do primeiro sobressai a frontalidade e o questionar de situações pouco claras e que afectam o bom andamento da Justiça; do segundo, a clarividência de um homem sensato que pôs a nu as debilidades do homem português; ao dizer que há muita verborreia no discurso deste, acertou na "mouche", toda a gente neste país discursa, sabe de tudo e não tem dúvidas; Opinam, criticam, julgam sobre todas as matérias, mas conhecimentos poucos. Muitas palavras, poucas ideias.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

O ESTADIO E A NAÇÃO

Acabou o euro 2008. Acabou e com o choro dos nossos visionários desportivos. A campanha foi tão forte que levou meio mundo a pensar que já estava no papo (eu não, eu não) ; Desilusão! As nossas vedetinhas, os amuados e os outros pensam que ser artista de circo é que é o caminho. Engano! É o trabalho, o colectivo, a vontade de vencer e jogadores de qualidade, o que infelizmente Portugal não tem tão abundantemente como se julga ( meia dúzia e é um pau). Scolari fez um excelente trabalho e o nosso futebol estando nos dez primeiros do mundo, está claramente acima do seu potencial futebolístico. Portanto, apuramentos para as grandes competições, quartos de final e as"nossas meias finais" são claramente óptimos resultados que superam largamente o que somos como país desportivo. Assim como os "inimigos" de Scolari soltaram as farpas após o europeu, também agora, com a entrada de Carlos Queiroz, estarão os "scolarianos" à espreita para lançarem cobras e lagartos sobre a gestão Queiroziana. Digo desde já que acredito em Queiroz como formador dos jovens e reformador do edifício da federação, mas quanto a resultados na selecção principal, não estou com bons pressentimentos, não por ele, mas sobretudo pela falta de qualidade em jogadores para determinadas posições da equipa. Oxalá me engane!

O ESTADO DA NAÇÃO 2

Vivo na mesma rua e na mesma casa há mais de trinta anos. O que era um lugar calmo e pacato tornou-se agora um mundo global infestado de romenos, de brasileiros, de africanos. Os assaltos a casas começaram, mesmo com os habitantes a dormir entram e limpam tudo. Na rua, olho no burro e outro nas minorias. Não consigo mudar de casa, não consigo mudar de rua , não consigo mudar de cidade. O Estado a mim não me dá nada, só cobra. A polícia o que faz é ... passar multas de estacionamento.

Em Loures, minorias envolveram em tiroteio e agora coitadinhos dos meninos, estão com medo, e querem casas novas. Não contentes com isso arrombaram e invadiram casas novas de outro bairro. Estas minorias (que uns certos doutores continuam a defender) são em muitos casos marginais, com armamento ilegal, traficantes de droga, vendedores de produto alheio e que além de não pagarem impostos nem rendas de casa, ainda recebem subsídios de inserção social e abonos de família com fartura. E o que é que aconteceu? Quem andou aos tiros, saiu em liberdade, quem arrombou casas nada lhe aconteceu e... tomem lá casas novas que os meninos merecem!

sexta-feira, 11 de julho de 2008

O ESTADO DA NAÇÃO

Tenho um novo "herói"! Não sei o seu nome, mas dei-lhe pomposamente o título de " Cowboy pastor" , é aquele senhor de chapéu à "américa", de calças de ganga e camisa branca, que um dia destes desceu as escadas do tribunal e deu uma entrevista às televisões, depois de se ter atirado à Juiza e dado uns abanões na segurança. Valente! Eu explico:

- João Vale e Azevedo passou-se para Londres e não volta a pôr cá os pés. Arquive-se!

- Maddie desapareceu, os pais voltaram para Londres e não voltam a pôr cá os pés. Arquive-se!

- Polícias, magistrados, advogados, procuradores, jornalistas, armam o circo: cães farejadores, comentadores de televisão pisteiros, jornais contorcionistas, polícias que eram mas já não são e que aparecem no cartaz, "dizeurs" de bitaites, trapezistas, atiradores de facas e muitas entrevistas, muita televisão e o palhaço rico a rir que o palhaço pobre (ai Joana) está preso. E depois de tanto doutor de tanto sabedor cadê a Maddie? Arquive-se!

- E a Esmeralda? Qual bola de futebol, empurrada de meio-campo para outro meio-campo, driblada , sem saber qual é o seu "treinador", qual será a sua equipa? A justiça chuta para canto. Arquive-se!

- O apito dourado na senda do célebre caso de Penafiel com os intervenientes Lourenço Pinto (são só pintos) , do árbitro algarvio Silva, da história dos "Quinhentinhos" e as escutas telefónicas com Reinaldo Teles e o árbitro Silvano, da viagem ao Brasil paga pelo F.C.Porto a um árbitro de Braga, da historieta de um árbitro romeno num jogo do Porto na liga dos campeões, culmina agora com a caricata cena do Conselho de Justiça, com um presidente conectado com o F.C. Porto e Gondomar. Coincidências. Arquive-se!

- O processo Casa Pia também tem agora bolas metidas no jogo. Arquive-se!

- Em Loures, certa étnia resolveu em pleno dia atacar um bando rival, a tiro bem ao estilo do faroeste. As étnias dominam, a polícia fica a ver. Arquive-se!

- Os arrastões nas praias continuam, não se prende, não se julga.Arquive-se!

- No BCP (Bancos "comem" portugueses) baralha-se e torna-se a dar e fica tudo na mesma. Arquive-se!

- Há cada vez mais pobres e cada vez ricos mais ricos. Arquive-se!

- Na União Europeia somos os piores em tudo, menos nos ordenados dos gestores. Arquive-se!

- Não temos agricultura, não temos pesca, não exportamos mais, não temos saúde, não temos educação. Arquive-se!

- O Ronaldo é um escravo, ganha apenas oitenta ou cem mil contos mês. Arquive-se!

- O bastonário da ordem dos advogados está contra os juízes, os patrões estão contra o governo, o governo está contra os trabalhadores, os trabalhadores estão contra tudo. Arquive-se!

E tu, meu "herói" é que vais preso? Cadê os outros?