segunda-feira, 26 de novembro de 2012

O TEMPO QUE NÃO TENHO (OU TENHO)


Estes dias têm sido de apoio à Matilde e à Clarinha. Doentes, faltaram à escola e foram ficando, ora comigo e  com a Avó Lurdes, ora com os outros avós. E o tempo corre, e tudo aquilo que fazemos faz passar rapidamente esse pendulo inoxorável da vida. A vida de reformado é assim, todo o tempo para a família, mais tempo para as aulas, outro tanto para a escrita e para a pintura, mais algum para os amigos. Ainda tenho uma casa para dar conta e um atelier para arrumar. O tempo passa e nós vivemos!

terça-feira, 9 de outubro de 2012

Neste país, cor-de-rosa só a cor destes "passarocos" do Zoo de Lisboa. Os nossos sonhos, esses, bateram asas e voaram...

quinta-feira, 6 de setembro de 2012

OS 90 ANOS DO PROF. ADRIANO MOREIRA

Acabei de ver na RTP1 uma entrevista ao Professor Adriano Moreira. Mais tarde terei que escrever mais sobre esta enorme figura de Portugal, agora apenas citar uma frase deste Senhor à pergunta da entrevistadora: " Como pensa o professor como a história o irá retratar?" e a resposta foi tão simples e elequente: " A história tem mais em que pensar do que falar de mim" . Um Senhor!

ACABARAM AS FÉRIAS


A vida de reformado é dificil, pois passado Agosto mês de excelência para férias, voltamos ao trabalho(...). Já comecei as aulas de pintura na Universidade Sénior, mas  as aulas de História de arte só começam em Outubro. Por outro lado, tenho em curso dois projectos de exposições de pintura a que tenham dar a maior atenção. Entretanto a rapaziada da "guerra" quer que se efectue um almoço de confraternização, assim está já em curso a preparação do mesmo, o que me dará um bom tempo de ocupação. Se tiver em conta que o meu atelier precisa de alguma ordem e a minha casa de algumas alterações, decerto verificarão que de facto o reformado não tem tempo para tudo. Já nem falo das tertúlias que começão já em Setembro! Em frente!

sexta-feira, 10 de agosto de 2012

FÉRIAS



palma de maiorca Férias baratas em Maiorca
Faltam 4 dias!

quinta-feira, 2 de agosto de 2012


FALTAM 12 DIAS! AS FÉRIAS APROXIMAM-SE.









HOTEL D.PEDRO MARINA - VILAMOURA














 




Share On Facebook
 

terça-feira, 31 de julho de 2012


Parcerias, alto lá!
As parcerias público-privadas (PPP) estão a arruinar as finanças do estado. Passos Coelho prometeu travar este descalabro, mas, ao fim de um ano de governação, não se vislumbra qual a sua estratégia nesta matéria. A defesa do interesse colectivo obriga a uma acção incisiva e urgente, que comece por suspender de imediato todo e qualquer pagamento aos concessionários de PPP. De seguida, há que resgatar o estado destes negócios ruinosos.


ARTIGO PUBLICADO NO CORREIO DA MANHà
PELO PROF. PAULO MORAIS
Antes de mais, proceda-se à verificação da legalidade dos acordos de parceria celebrados. Alguns não terão mesmo qualquer validade, a fazer fé nas palavras do presidente do Tribunal de Contas, que diz ter sido ludibriado pelo governo de Sócrates, através da ocultação de contratos. Ora, como é sabido, contratos públicos nunca podem ser secretos. Não tendo o visto do Tribunal competente, são nulos e não vinculam quaisquer compromissos financeiros por parte do Estado.
Relativamente aos contratos juridicamente válidos, há que proceder à sua apreciação em termos económico-financeiros, tarefa aliás bem simples. Para cada caso, bastará determinar o valor actualizado do contrato e compará-lo com o que resulte de uma avaliação independente da infra-estrutura a que diz respeito. A partir daqui, uma vez quantificado o prejuízo infligido ao erário público, o governo dispõe de três opções.
A primeira consiste numa renegociação que coloque os níveis de rentabilidade dos investimentos na ordem dos seis ou sete por cento e rejeite os valores de agiotagem em vigor, que representam o dobro ou o triplo.
ma segunda possibilidade seria a expropriação por utilidade pública dos equipamentos, calculando-se o montante da indemnização em função da avaliação independente referida. As rendas a pagar aos financiadores da operação seriam muito menores Udo que as que hoje são extorquidas pelos concessionários. Há ainda uma terceira opção, que se resume à ampliação dos prazos de cada contrato. Neste modelo, os privados deverão partilhar, equitativamente, as receitas das concessões com o estado, que, desta forma, passaria a receber rendas, em vez de pagar.
Este processo negocial tarda. Já não se aguenta mais esta ruinosa inacção do governo, nem se tolera a sua vil submissão face aos detentores das PPP.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

UM PAÍS COM VÁRIOS "PORTUGAIS"

Há muito que acredito que "isto" não é um país. Tantas são as "quintas", os lobbies, os interesses. Somos governados (ou "des") por uns rapazolas, segundo Medina Carreira ou por gente menor, como disse o professor Hermano Saraiva. Um país (ou não) que só 3000 pessoas têm IRS acima dos 150.000 euros; onde pobres são mais ou menos 3.000.000; outros tantos reformados; uma classe média alta com tiques de gente rica; uns milhões que partiram para outros destinos, a lutar pela vida; resta uma classe média, média, a cair para uma classe baixa e que suporta o desvario dos governos, com leis, impostos e outras diatribes. Isto não é um país, é sim uma coutada onde meia-dúzia largam os "cães" e atiram indescriminadamente contra o indefeso ZÉ, que continua impávido e sereno a aguentar. Até quando?

segunda-feira, 23 de julho de 2012

HOMENAGEM

 Morreu José Hermano Saraiva. Morreu um homem da cultura. A história de Portugal fica mais pobre. Ainda hoje eu sigo na tv memória todos os tempos e as almas deste Portugal  que este mestre nos dedica. Este Portugal que está a ser governado por gentes menores, como ele frisou na sua última entrevista, fica mais pobre por perder "gente maior".

sábado, 23 de junho de 2012

PORTUGAL OLÉ 2

Triste é ver o "sacristão da província" nas nossa televisões a dizer que João Moutinho é o melhor jogador do euro. Quer vender a todo o custo...

quinta-feira, 21 de junho de 2012

PORTUGAL OLÉ

Mais um jogo, mais uma vitória e Portugal está nas meias-finais do euro 2012. Um jogo onde a nossa equipa dominou a República Checa durante uma hora. Faltaram os golos a esta vitória, Ronaldo rematou duas bolas ao poste e marcou de cabeça o golo de Portugal. Vitória justa e agora esperamos pela Espanha ou pela França.

terça-feira, 19 de junho de 2012


O PAÍS DAS MARAVILHAS

Artigo de Paulo Morais no Correio da Manhã



Bankster
O favorecimento ao sector financeiro só é possível porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal



Os bancos portugueses estão sem dinheiro e perderam a credibilidade. Limitam-se agora a sugar os recursos duma economia que deviam apoiar mas apenas parasitam.
Estão hoje, na generalidade, descapitalizados. A abarrotar com créditos incobráveis, os bancos escondem ainda uma bolha imobiliária gigantesca, resultante de empréstimos mal concedidos e até arbitrários.
Depois de anos de má gestão e escândalos, os bancos estão agora de mão estendida. Mais uma vez, o estado português virá em seu auxílio, desviando recursos da economia real. Dos 78 mil milhões recebidos da troika, cerca de quinze por cento destinam-se a apoiar a banca. E adivinha-se que nem sequer será pela via de empréstimos, pois os bancos não quererão devolver o dinheiro. Será em alguns casos sob a forma de aumento de capital, mas sem que o estado sequer intervenha na gestão. O estado paga, mas não manda.
Estas situações de favorecimento ao sector financeiro só são possíveis porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal. É da banca privada que saem muitos dos destacados políticos, ministros e deputados. E é também nos bancos que se asilam muitos ex--políticos.
Alguns, mais promíscuos, mantêm ligações ao sector financeiro em simultâneo com o desempenho de funções públicas. Há situações que assumem mesmo foro de indecência, como a de Vera Jardim, que acumulava a presidência da comissão parlamentar de combate à corrupção com a superintendência do Banco Bilbao Viscaya; ou a do deputado Frasquilho, que integra o grupo encarregado de fiscalizar o plano de assistência financeira e trabalha no BES, potencial beneficiário desse mesmo programa. Até na supervisão, o insuspeito Banco de Portugal acolhe nos seus órgãos sociais celebridades ligadas à banca privada, como António de Sousa ou Almerindo Marques. Incumbidos de se pronunciarem sobre a actividade do banco central, controlam a entidade que supervisiona o sector ondetrabalham.
Com estas artimanhas, os banqueiros dominam a vida política, garantem cumplicidade de governos, neutralizam a regulação. Têm o caminho livre para sugar os parcos recursos que restam. Já não são banqueiros, parecem gangsters, ou seja, banksters.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

GANHÁMOS E PASSÁMOS

Ganhámos à Holanda com o melhor jogo dos três. E ganhámos porque Paulo Bento deixou de ser burro e libertou Cristiano Ronaldo para as funções a que está destinado: jogar mais interior, não ter que marcar os adversários, a não ser na zona defensiva adversária, e aparecer na cara do guarda redes como só ele sabe fazer. E agora? agora é fazer o mesmo: ganhar!

domingo, 10 de junho de 2012

EUROPEU DE FUTEBOL

Começou o europeu e Portugal voltou ao tempo da vitórias morais.  A nossa equipa não fez em 70 minutos o que conseguiu nos últimos 20. Não podemos jogar para empatar. Sempre e contra qualquer equipa temos que ir para a vitória. Ficamos à espera de quarta-feira para ver se houve ou não tiroliroliro, trólaró ou festança a mais.