Podíamos ser um PAÍS, viver no paraíso, sermos diferentes de outros, sentados nas falésias contemplarmos o mar, bebermos a maresia num pôr dum sol que todos os dias nos visita e nos aquece as palavras e os gestos. Mas não. Caminhamos para o inferno, incendiamos as árvores e a floresta; armadilhamos as palavras e os sentidos; destroçamos este navio de frágeis amuradas que balança perigosamente ao sabor de marés e ventos contraditórios.
Ah barco periclitante! Não podes zarpar, nem sequer atracar, que Adamastor ou Camões te deitará a mão?
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