Este Portugal que hoje se afunda, aos olhos de quem quer ver esta realidade, é um Portugal à rasca, não de uma geração rasca, mas de muito boa gente rasca, que não serve o país, servindo-se isso sim dele (de nós) carpindo mágoas e subsídios, gentalha que cospe no chão (e não só o pé-descalço) que risca paredes, que não trabalha, que assalta e rouba, que vive da noite, que vive da droga. Este Portugal que estende uma mão à moedinha para o pó e a outra à Europa para umas moedinhas para pagar juros, para pagar salários, para pagar aquilo que não produzimos. Este Portugal de corruptos, de gente fina que canta balelas na televisão, que pede sacrifícios, (mas para eles não) gente que passados quarenta anos ainda andam a gastar o ouro do senhor António, em especial um tal governador do banco de Portugal, hoje na Europa, tão bom gestor que trocou duzentas toneladas de ouro por divisas que hoje em comparação com o preço do ouro valem nicles. Este Portugal a quem esta nova geração à rasca vai presentear com uma mega manifestação de descontentamento, é um país sem futuro, vendido em brutais prestações mensais, de dívida pública. Gostaria de poder dizer que esta gente que hoje nos governa iria ser julgada no futuro pelo comportamento que têm tido em relação aos portugueses e à Pátria, mas não... irão escapar como a fina areia do Algarve por entre os dedos dos turistas que não vamos tendo.
Presente de Páscoa
Há 12 anos
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