domingo, 3 de fevereiro de 2008

POEMA TRINTA E QUATRO

É este o rio do nosso contentamento
que corre entre margens recortadas para o seu destino final
rio em desalinho de águas turvas
E de marés calmas sem grandes ondulações.

Oh rio do meu desalento
porque não desatinas e transbordas
inundando a nossa permissividade
agitando no teu interior essa revolta dos peixes
que tardam em saber nadar.

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