Há um ano, quando se iniciou o caso da pequena inglesa, fiquei com a impressão de que aqueles pais não jogavam certo, impressão apenas pois de investigação e direito nada percebo. Nunca acreditei nas balelas que os nossos jornais iam debitando a torto e a direito. Nunca quis ser injusto nem para com os pais nem com a polícia. Não sei se a nossa polícia é melhor ou não que as outras, mas sempre lhe dei o crédito da investigação. Mas todas aquelas certezas acerca do rapto me fizeram confusão. Ouvi toda a gente a pôr em causa a investigação, jornalistas, advogados, "doutores" e outros espertos da nossa praça. Vi gente com responsabilidades a espetar farpas na "fera" e como vimos o animal caiu ferido de morte. Hoje, ao ler o livro "A verdade da mentira" e ao ver o seu autor na grande entrevista na televisão, reforcei ainda mais aquela impressão que tinha sobre o caso e agora com maior convicção acredito de que não são só os pais que não jogam certo. Há mais, há mais. E por aqui fico, mas voltarei ao assunto.
Presente de Páscoa
Há 12 anos
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