sexta-feira, 29 de agosto de 2008

quinta-feira, 28 de agosto de 2008

JOGOS OLIMPICOS

Escrevi a dez de Agosto o que pensava sobre os jogos olímpicos. Acertei no alvo! Os nossos jornaizecos e os politicotes do costume embandeiraram em arco com as possíveis medalhas (para eles estava no "papo". Foi o que se viu. As desculpas do costume vieram a seguir. Eu nunca espero medalhas, espero sim que divertindo-se, compitam, com dignidade com respeito pelo país. Quem se prepara durante quatro anos não pode chegar lá e desistir. Ainda que seja uma festa, todos são pagos pelo erário público, logo, têm ainda mais razão para lutar pelo melhor resultado, além desse bem comum que é sentir a camisola de Portugal. Para Londres, daqui a quatro anos, a aposta não pode ser pagar a meia dúzia para competir, mas sim massificar o desporto para poder escolher dúzia e meia.

LISBOA TRISTE FADO

PUNTA UMBRÍA E OLÉ

PUNTA UMBRÍA



Porta ou cancela que faz fronteira neste claro escuro que é o limite da alegria e tristeza que nos envolve. Punta Umbría nada tem a ver com isto, portugueses e espanhóis sim.

AS FÉRIAS

O meu último post foi a 12 de Agosto, daí para cá, este "reformado" gozou um pequeno período de férias, para a partir de Setembro recomeçar em força todos os projectos que tem em mente e concluir alguns que foram ficando para trás. Com o atelier já em fase de acabamentos, pronto para se iniciar o meu projecto de pintura, com as aulas da universidade sénior a começarem a 15 de Setembro, com alguns escritos em fase de conclusão, a minha actividade vai ser frenética.

terça-feira, 12 de agosto de 2008

OS PAPÉIS QUE TENHO NA GAVETA

Com a nova organização do meu atelier, desencantei um monte de desenhos e papéis pintados, que de algum modo são pequenos estudos para futuros trabalhos e como não quero que eles se percam vou colocá-los no computador e de vez em quando no blogue. Para já saíu esta meia dúzia depois se verá.

ESTUDO

ESTUDO

ESTUDO

ESTUDO

VISÃO

CRISTO

domingo, 10 de agosto de 2008

BREVE DISSERTAÇÃO SOBRE O AMOR

O amor é entendimento, compreensão, é perceber Cristo, estender a face aos pequenos escolhos que se nos depara pelo caminho, é entender a imensidade dos grandes projectos, nossos e dos outros, é caminhar nas pequenas vielas com a mesma firmeza que caminhamos nas grandes avenidas, é mergulhar nos mares das dúvidas com a certeza de achar uma tábua de salvação, é passear nas areias da praia da vida de mãos dadas com a verdade.

O AMOR É PERCEBER QUE TAMBÉM EXISTE OUTRA PARTE

JOGOS OLÍMPICOS


Nélson Évora liderou a comitiva de Portugal no desfile de abertura



Os jogos Olímpicos são uma festa, é um mundo que se cruza e vive e se diverte e compete. Deveria ser assim, mas os nossos jornaizinhos enchem os dedos das mãos e contam as medalhas que devemos ganhar e depois... depois é o vento, é o sapato, as dores de cabeça, o azar e quase nunca que os outros também estão lá para competir. Os jogos são uma festa, que os nossos atletas se divirtam e se trouxerem algumas medalhas ainda melhor.

A PINTURA DE MIRÓ

Este quadro, intitulado “Campo Lavrado” (1923-24), é um exemplo da forte expressão da pintura de Miró. O BPN ainda não revelou que quadros tem do pintor, mas Cadilhe vai vendê-los


Arte: 82 pinturas garantem crédito incobrável

Quadros de Miró valem 150 milhões

O Banco Português de Negócios (BPN) quer vender os 82 quadros de Joan Miró, um dos mais famosos artistas espanhóis, que tem em sua posse desde que um grupo económico espanhol falhou o pagamento de um avultado empréstimo concedido pelo banco no tempo de Oliveira e Costa. A Christie’s, uma das leiloeiras mais prestigiadas do Mundo, já avaliou as obras e está a preparar um plano para a sua alienação. Estima-se que esta venda permita arrecadar, no mínimo, 150 milhões de euros.

Ao que o Correio da Manhã apurou, os especialistas da Christie’s, leiloeira do Reino Unido, estiveram em Lisboa em meados de Julho passado e, segundo fonte conhecedora do processo, "ficaram surpreendidos com a veracidade dos quadros". A presença dos especialistas da leiloeira britânica em Lisboa destinou-se não só a avaliar a originalidade das obras de arte de Miró na posse do BPN, mas também a estabelecer um valor global para aquele património artístico. Para reforçar a liquidez financeira do banco, a nova administração do BPN, liderada por Miguel Cadilhe, "tem intenção de vender os quadros em momento oportuno", diz a mesma fonte.

A partir da avaliação artística e económica realizada em Lisboa, a Christie’s irá fazer ao BPN uma proposta para a venda dos quadros. Para já, está ainda em avaliação se o BPN irá vender os 82 quadros de Miró, uma das maiores colecções do Mundo do artista espanhol, de uma só vez ou em várias vezes.

Desde que as obras foram parar à posse do BPN – por força de um grupo económico espanhol não ter pago o crédito pedido ao banco – o custo de conservação e manutenção dos quadros, incluindo a verba referente ao crédito garantido, já ronda os 75 milhões de euros. Mesmo assim, esta desp esa corresponde apenas a 50 por cento da receita mínima estimada com a venda dasobras: 150 milhões de euros é quanto poderá render ao BPN a venda dos 82 quadros de Miró.

UM SURREALISTA APAIXONADO PELA FANTASIA NAIF

Natural de Barcelona, Joan Miró nasceu no dia de Natal de 1893, mas ainda jovem escandalizou as mentalidades conservadoras ao proclamar "o assassínio da pintura" como lema da sua actividade. Considerada única, singular e original, a obra que deixou nos domínios da pintura, gravura e escultura é por vezes identificada como surrealista, de toque naïf, embora ele o negasse.

VALOR DAS OBRAS SUPERA EXPECTATIVAS DOS LEILOEIROS

Os quadros de Joan Miró atingiram valores de venda muito elevados em leilões de arte realizados nos últimos tempos. Só em 2007 três obras do famoso pintor espanhol surrealista foram arrematadas por um total de 27,58 milhões de euros.

Num leilão realizado em Paris, no final de Dezembro de 2007, uma dessas telas, a ‘Blue Star’, datada de 1927, foi vendida por 11,6 milhões de euros. Para se ter uma ideia precisa do potencial de valorização dos quadros de Joan Miró, basta referir que a ‘Blue Star’ – que o próprio autor qualificou como "quadro-chave" da sua obra – estava avaliada num valor compreendido entre cinco e sete milhões de euros.

No mesmo leilão foi arrematada uma outra tela de Miró, a ‘Bird’, por 6,2 milhões de euros. Já em Junho de 2007 fora vendido, num leilão organizado pela Christie’s, um quadro do pintor espanhol, o ‘Le coq’, por 9,78 milhões de euros, um valor muito acima dos 6,6 milhões de euros de avaliação máxima prevista pela leiloeira.

Miró, além da pintura, dedicou--se também à tapeçaria e produziu cenários para ballets.

BOM MOMENTO PARA VENDER

A oportunidade para a concretização desta operação por parte do BPN é considerada boa por galeristas consultados pelo CM, que prevêem a realização de altos lucros.

"Aquilo que é caro e valioso, como é o caso, tem sempre oportunidade", diz Lima de Carvalho, director da Galeria de Arte do Casino Estoril. Segundo este especialista, "a cotação será altíssima, mas para quem tem muito dinheiro, não é nada", acrescenta.

Por seu turno, Pedro Serrenho, director da Associação Portuguesa das Galerias de Arte (APGA), sublinha que "artistas como Miró e outros autores de arte moderna, do início do século XX eespecialmente d o pós-gu erra, têm tido ultimamente uma evolução acima do que seria expectável para momentos de crise". Este responsável, ele próprio galerista, argumenta ainda que "o valor dos artistas que possam surgir em leilão, nomeadamente os consagrados, como Miró, tem sido evolutivo e seguro", apesar da crise.

Lima de Carvalho sublinha, numa outra perspectiva, que "a crise também afecta os ricos, mas não tanto como a classe média".

PORMENORES

SAIBA MAIS

LOCAIS DE TRABALHO

Miró pintou os quadros em Montroig, perto de Barcelona, Maiorca, Paris, Varengelli-sur-Mer, no litoral da Normandia, em França.

132% foi a valorização do quadro de Miró mais caro. Avaliada por cinco milhões de euros, a ‘Blue Star’ foi adquirida por 11,6 milhões.

217 quadros de Miró é o número total de quadros do pintor espanhol que estão na Fundação com o mesmo nome do autor. Já o BPN tem 82 telas dele.

NOTAS

VALOR - COLECÇÃO IMPORTANTE

Ao reunir um total de 82 quadros de Joan Miró, o BPN tem uma das maiores colecções privadas do Mundo de pinturas do famoso pintor surrealista nascido em Espanha

PROTECÇÃO - SEGURO GARANTIDO

O BPN tem cedidas quatro telas de Miró para exposições fora de Portugal. Todas as obras, incluindo as emprestadas, têm seguros para a protecção deste valioso património artístico




Artigo extraído do jornal Correio da Manhã

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

CAPA DO LIVRO ESTE MAR QUE ARDE

AS BALEIAS

A ÁRVORE

QUEM MATOU 2

Do jornal Correio da manhã retiro os comentários feitos por público leitor do periódico. Há pergunta que faço no post anterior há nos comentários uma resposta interessante...


06 Agosto 2008 - 11h19 | Fernanda lisboa
e triste porque se isto se passa se com um casal português estes já estariam presos e os restantes filhos seriam tirados a família.
06 Agosto 2008 - 10h54 | Adérito Marques
Nunca pensei que a força dos Ingleses superasse a Justiça Portuguesa! Agora o MP por em causa a PJ...Que vergonha! Já pensaram nos benefícios que este casal de Ingleses tem tirado com a morte da filha? Bem que gostaria que os pais nada tivessem com o assunto, mas não acredito. Lisboa
06 Agosto 2008 - 10h24 | Maria
O Ministério não quer admitir que os Mccann tivesse cometido o crime porque não convêm. Seria muito mau admiti-lo e sobretudo agora!
06 Agosto 2008 - 09h53 | António Silva
Então a menina foi morta. è ponto assente. E quem a matou? Terão sido os gémeos? Francamente Sr. Procurador!!!! Não se pode beliscar os ingleses... Somos parvos ou quê?
06 Agosto 2008 - 09h47 | MCL
O Ministério Publico é o RESPONSÁVEL pelo inquérito. Delega é na PJ o inquérito do mesmo. Mas como é o RESPONSÁVEL tem a obrigação de acompanhar a evolução do mesmo. Fraco, muito fraco, é o Chefe que não acompanhando devidamente o trabalho dos seus subordinados, lhes aponta os erros nas "derrotas" e disputa ou exige para si a glória das vitórias.
06 Agosto 2008 - 09h45 | Marta Richer
Lógica do Ministério Público, yes SIR!!! Sim rendemo-nos, sim nós sabemos que foi morta mas vamos enterrar a cabeça na areia para não sofrer revés políticos, enfim uma VERGONHA!!! Afinal a culpa morre sempre solteira quando há interesses e poder!!! Que justiça é esta?
06 Agosto 2008 - 09h16 | Vitor Almeida
Não percebo nada de leis,muito menos de investigação.Neste caso o que me deixa perplexo é não se encontrar o verdadeiro autor ou o mandante,dado que por fortes pressões politicas dos ingleses,não se investigou até ao fim. Gostaria de saber o que aconteceria se um português praticasse um acto igual.Recordam o que passou o camionista que foi apanhado com uma arma de defesa? Que justiça é esta?
06 Agosto 2008 - 09h11 | couceiro
O despacho do MP é inconsequente! A Maddie vivia com quem? A responsabilidade era de quem? Ainda por cima joga a culpa na PJ!Realmente alguém tem de arcar com as responsabilidades...
06




QUEM MATOU?

06 Agosto 2008 - 00h30

Arquivamento do processo

MP admite admite que Maddie foi morta

O Ministério Público (MP) admite que Madeleine foi morta, descarta a tese do rapto, mas não acredita que o casal McCann esteja envolvido na morte da filha. No despacho de arquivamento, o procurador Magalhães e Menezes diz que Kate e Gerry foram negligentes, mas deixou cair o crime de abandono e encerra a investigação com críticas ao trabalho da Polícia Judiciária (PJ).

COMO É BOM SER ADVOGADO

Anda por aí o senhor advogado todo pimpão a correr todas as estações de televisão, a dar entrevistas, a escrever nos jornais a defender não sei o quê. Fosse eu milionário para lhe oferecer uns milhares largos de euros e ele porventura estaria noutro campo a atacar tudo e todos.

AINDA MADDIE

Descubra as diferenças

“A investigação criminal não tem de ser politicamente correcta”.

Aqueles que me conheceram pela Comunicação Social formaram uma opinião com base na minha ligação ao chamado caso Maddie. Durante a investigação, mesmo depois de ter sido afastado, fui alvo das mais terríveis acusações por parte da imprensa britânica, por alguns comentadores de serviço da nossa praça e por um senhor, cujo papel não se entende muito bem, chamado Clarence Mitchell. Nas vésperas da publicação do livro que conhecem, este senhor foi enviando avisos: que eu "tivesse muito cuidado" – pasme-se!

Quero deixar claro que considero inaceitável este tom vindo de um súbdito da mais velha Democracia do Mundo. Cuidado, porquê? Porque posso escorregar numa casca de banana caída no passeio? Será que o senhor Mitchell está preocupado com a minha segurança ou saúde? Não creio. Todos percebemos o seu tom ameaçador.

Em Portugal, não estamos habituados a que nos falem assim. Nem tão-pouco é essa a opinião que temos do povo britânico, mas há sempre alguns que destoam. Uma investigação criminal não tem de ser politicamente correcta nem temer ameaças veladas. O livro apenas tem factos e não contém nenhuma acusação. Assim se vêem as diferenças.

Gonçalo Amaral, Ex-coord. investigação Criminal


Retirado do jornal Correio da manhã

terça-feira, 5 de agosto de 2008

A JUSTIÇA NO SEU MELHOR

Quando um casal estava na sua casa, em plena noite, foi assaltado por três meliantes. A mulher que estava no quarto deu pelo assalto, foi buscar uma pistola e alvejou dois dos ladrões, matando um e ferindo o outro que entretanto fugiu numa viatura conduzida pelo terceiro bandido. Moral da história, os dois ladrões andam a monte e o casal está preso por tentar defender o que é seu. E viva a justiça...

PORTUGAL NO SEU MELHOR

O Ministério das finanças deste país resolveu enviar fiscais a casa dos contribuintes devedores, para verificarem se estes têm bens para penhorar. Por outro lado estão a perdoar dívidas aos países dos PALOP alguns dos quais são bem mais ricos que Portugal. E viva a democracia...

domingo, 3 de agosto de 2008

PRAIA DAS MAÇÃS

Por uma razão ou outra, não tenho feito os meus pequenos almoços no Centro Cultural de Belém, nas manhãs de Sábados ou nas de Domingo. Contudo neste último Sábado preparava-me para saborear as delícias da zona ribeirinha quando o telefone tocou e surgiu o convite para um almoço algures. Coisa rara de um filho que há muito abriu asas e voa sozinho embora ao fim do dia regresse ao ninho. Sugeri que fôssemos à Praia das Maçãs, aproveitando o sol que se fazia sentir, e poder desfrutar da maresia e das águas revoltas que a praia sempre nos oferece. Ir até Sintra é um passeio que frequentemente se faz, mas descer a serra por entre o arvoredo, no serpentear da estrada, passar por Galamares, curvar para Coláres e seguir até à Praia das Maçãs já não é um percurso assim tão habitual. A beleza do caminho, todo ele pelas sombras das árvores seculares, ainda está presente em mim. Hoje, como ontem, o velho eléctrico, vai marginal à estrada, percorrer o mesmo trajecto até desembocar na praia. Espreito os dois lados da via, e lá continuam os mesmos chalés, incrustados no pinhal que orla o caminho, o velho hotel e a colónia de férias. Hoje, como ontem, desci à praia, caminhei pelo passadiço de madeira que atravessa a praia e fui até à base da pequena serra que se intromete entre a Praia das Maçãs e a Praia Grande e que é berço daquele pequeno riacho que vem não sei donde, marginado por canaviais e arvoredos e que foi rio da minha infância. Parei ali, vergado ao peso das memórias, só eu sou o mesmo, as águas que correm para o mar são outras, os ventos que me fustigam o rosto são outros, as ondas que enrolam o meu olhar são também outras. No Sábado renasci ali!

ESTAMOS EM FÉRIAS

Moita Flores no Correio da Manhã:

Deixem-nos descansar!

“Que se lixe se o País está parado. Pelo menos enquanto está nesse estado não tropeça”.

O País entrou na modorra estival. A Assembleia da República foi de férias. O Governo foi de férias. As repartições públicas entraram em regime de bocejo e o povo acha que está de férias porque o Verão chegou.

De repente, o Presidente da República interrompe o seu lazer algarvio. Vai fazer uma comunicação ao País. Um sobressalto do caraças.

O que teria acontecido de tão transcendente para o Presidente da República deixar a preguiça e comunicar? E logo circularam os boatos, mais velozes do que um foguete.

Ia anunciar a bancarrota do País. Preparava-se para informar sobre a unificação ibérica com a capital económica em Madrid.

Ou, até, vinha sugerir a hipótese de uma intervenção do Estado para impedir João Moutinho de jogar num clube estrangeiro.

O pessoal abandonou as esplanadas e as cervejolas mais cedo e sintonizou a atenção para as 20h00.

Uma desilusão! O chumbo do Tribunal Constitucional à autonomia dos Açores. Um País inteiro em fato de banho suspende a safra de tremoços e imperial, desinteressa-se das mamas da vedeta que veraneia em Punta Cana, interrompe as discussões sobre o ‘Apito Final’, fica o pessoal em pânico e afinal tudo por causa de um estatuto de autonomia?

Não está certo. Não é notícia que dê pica. Talvez seja para os açorianos, fartos de serem esquecidos pelos governos de Lisboa, mas não estimula a fauna que se bronzeia e se refastela nas praias algarvias.

Nada de sobressaltos. A coisa vai. Há desemprego mas não se pode dizer que Portugal esteja desempregado.

Há muita gente com fome e sem férias, mas também existe malta sem fome e com férias.

Uma Soraia qualquer está novamente apaixonada, o Cristiano Ronaldo já engatou outra brasa boa como o milho e o campeonato está aí á porta.

Férias são férias, pá! Serve aí mais umas cervejolas e traz tremoços.

Que se lixe se o País está parado. Pelo menos enquanto está nesse estado não tropeça.

Sossegadinho é que ele está bem. E não voltem a assustar-nos com um estatuto, seja ele qual for. Uma pessoa ainda tem um enfarte com um sobressalto destes.

Só os juízes do Tribunal Constitucional se lembram de trabalhar no Verão. É mesmo para embirrar.

sexta-feira, 1 de agosto de 2008

MEMÓRIAS

Ainda tenho presente as reportagens da nossa televisão quando chegavam aos cais de Lisboa os paquetes vindos do Ultramar, carregados de soldados; ainda tenho presente quando ao vivo, descendo as escadas do velho navio "Império" vi as cenas do desembarque; ainda tenho presente as críticas que os senhores de hoje, opositores da altura, faziam a estas situações; ainda tenho presente, após o 25 de Abril, o "nem mais um soldado para o ultramar". Quantos de nós fizeram três, quatro ou mais anos de guerra e chegaram (os que chegaram) a um cais vestido só de povo, sem uma única autoridade a dar as boas vindas. Hoje, com surpresa minha, vejo militares a partir para terras (que não as nossas) fazer uma comissão de seis meses(!!), e regressar com as mesmas cenas, agora com grandes reportagens de televisões e generais à espera. Só não vejo as tais vozes que gritavam "nem mais um soldado para o Ultramar", só não vejo os tais politicotes a criticar esta situação. A memória é curta...

ELES NÃO SÃO PORTUGUESES

Ao fazer uma limpeza nos meus papéis, descobri este artigo publicado há tempos num jornal diário e da autoria de Inácio G. de Morais de Lisboa. E porque me parece oportuno, nesta onda de choque de comunidades, resolvi dar à página neste blogue as palavras deste português.

"Não é possível integrar uma comunidade de 500.000 africanos (e outros), com uma taxa de natalidade que lhe permite duplicar o número em cada 25 anos, num país de oito milhões de habitantes com o índice de natalidade próximo do zero.
Não é possível continuar a dar a nacionalidade portuguesa aos filhos de estrangeiros só pelo facto de nascerem em Portugal.
Não é possível continuar a "hospedar" estrangeiros, em sucessivas passagens pelas prisões portuguesas (não fica barato ao contribuinte português) sem os expulsar do país.
Não é possível continuar a dar e a vender passaportes portugueses a qualquer estrangeiro que mova influências ou tenha dinheiro para o comprar.
Não é possível continuar a assistir à distribuição de casas camarárias a africanos (e não só) pagas com o dinheiro dos contribuintes, enquanto os naturais desta terra pagam as suas sob pena de penhora.
Não é possível que as nossas crianças vivam sob permanente terror de agressão de repetentes africanos (e não só) nas escolas (a maioria deles são repetentes).
Não é possível continuar a dizer, como se dizia nos tempos coloniais, que os africanos são portugueses. Eles não são portugueses, ao contrário do que dizia o Dr. Salazar, e possuem países que, com toda a justiça, são independentes. Nós, portugueses, também temos direito ao nosso país. Eles aqui são apenas hóspedes.
Não é possível continuar a dizer que os africanos fazem aquilo que os portugueses não querem quando os nossos trabalhadores da construção civil emigram para outros países por falta de trabalho legal em Portugal.
Não é possível continuar a ouvir impassivelmente políticos, cujos filhos andam em colégios particulares, andam em carros oficiais e vivem longe dos bairros africanos (e outros) em condomínios privados, com segurança privada e oficial, conduzirem este país para uma guerra.
É trágica a cegueira dos políticos que confundem os portugueses adeptos da colonização de África com os portugueses que não querem ver os portugueses colonizados.
É preciso que os partidos digam qual a sua posição sobre a imigração.
É preciso que a nacionalidade portuguesa apenas possa ser atribuída pelo casamento e possa dar direitos de eleitor a quem a adquira mas não possa dar direito a ser eleito.
É preciso uma lei que permita a expulsão dos estrangeiros após terem cumprido uma primeira condenação, sem direito a qualquer amnistia.
É preciso consultar a população em referendo para se instalar em qualquer autarquia, cidadãos africanos (e outros) em bairros camarários.
É preciso clarificar todas as situações de estrangeiros que têm passaporte português por golpes de "engenharia jurídica".