terça-feira, 22 de junho de 2010

O OITO E O OITENTA

Não há nada a fazer, somos assim, bestas e bestiais. Ainda a nau ia no oceano e já estávamos a afundá-la, agora que os ventos amainaram, já dobrámos o cabo das tormentas. Não e não. O mar é revolto, os adamastores ainda lá estão, a nau poderá adornar e não haverá Camões que nos salve. O cabo poderá (e deve) ser o da boa-esperança, mas vai depender muito das marés o dobrar de cada escolho que se avizinha neste oceano encrespado.

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