Fiquei agradavelmente surpreendido com a entrevista que Judite de Sousa fez ontem na RTP ao cantor Charles Aznavour. E fiquei surpreendido por ver um "jovem" de oitenta e três anos, com um ar sereno, um discurso nada saudosista e uma frontalidade assombrosa. Aznavour não é só um homem das canções e do cinema, mostra-se também um humanista, conhecedor dos males da nossa sociedade e dos perigos que acossam o nosso planeta. A sua luta pela causa dos mais necessitados é de realçar. Respondendo a Judite de Sousa, referiu que esta é a última digressão... antes da próxima e assim, com projectos deste tamanho se vê a força deste francês que conheceu Amália Rodrigues, adora o fado e tem duas canções sobre Portugal: "Lisbonne" a mais antiga e "fado, fado" a mais recente e que irá interpretar no Pavilhão do Atlântico. Para terminar apenas uma pequena correcção no seu discurso e que Judite de Sousa, por desconhecimento, não corrigiu:
o recital que deu em Lisboa há mais de trinta anos, não foi no Teatro Nacional, mas sim no Teatro Monumental. Até breve Aznavour.
o recital que deu em Lisboa há mais de trinta anos, não foi no Teatro Nacional, mas sim no Teatro Monumental. Até breve Aznavour.
2 comentários:
Arménio, caro amigo, naturalizado francês, de origem judaica e que "viu" os turcos massacrar centenas de milhares dos seus cidadãos peerante a passivida da Europa da época...
perante e passividade...
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