Com a devida vénia transcrevo do Correio da Manhã o artigo de opinião de Carlos Abreu Amorim.
Heresias
A coisa pega-se
Tenho vergonha que José Sócrates seja primeiro-ministro de Portugal. Não é uma questão política mas sim de pudor. Alguém que amontoa atrás de si um acervo de escândalos demasiado caudaloso para ser ignorado, mantém-se no poder com o ar indiferente dos que há muito largaram os pruridos de consciência.Sócrates tem a consideração pela democracia de um tiranete sul-americano e age sobre a liberdade de imprensa com a desfaçatez de um Berlusconi.
Mas, pelos vistos, as pessoas de bem do PS encarreiraram na arte de negar o carácter molhado da chuva: desmentindo a história do PS, preferem os ganhos imediatos do partido aos interesses do País.
Só isso traz alguma luz às singulares declarações de Alberto Martins, aos silêncios de António José Seguro e de Jaime Gama, entre outros.
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