domingo, 4 de outubro de 2009

LISBOA OCIDENTAL

Há dias resolvi, e porque tinha de resolver uns quantos assuntos, ir a Lisboa pelo que apanhei o metro na Amadora Este até ao Cais do Sodré. Ainda não percebi porque é que a nova extensão da linha do metro vai à Reboleira, ao hospital de St.António, à porta da Academia Militar e depois ao Hospital Amadora-Sintra sem passar verdadeiramente pelo centro da cidade. Deve ser a única cidade do mundo onde o metro não tem estação no centro. Mas enfim, estamos já habituados a este tipo de actuações. A parte ribeirinha da cidade de Lisboa mete pena, desde o Cais do Sodré à rua da Boavista, à rua de S.Paulo tudo é triste, desarranjado, para não dizer porco. Fui pelo largo do Corpo Santo, percorri a rua da Alfândega e o cenário é o mesmo. O Terreiro do Paço está um nojo e percorrendo a baixa de lojas fechadas e as abertas, vazias de público, as casas a cair, desabitadas. Um comércio precário, um povo de passagem, uma cidade a morrer. Bem pregam estes politicotes de ocasião, as virtudes do voto em si (neles). Os prédios vão ficando velhos e vazios, as lojas sem clientes e antiquadas, as ruas esburacadas, convivem naquele "cemitério" citadino até ao enterro final.

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