quarta-feira, 24 de maio de 2006

OS HERÓIS



Os meus heróis não são estes, os que se ostentam e agasalham debaixo dessa bandeira verde-vermelha que se agita nas janelas, os meus heróis são os do mar, os que eu, nobre de nome e povo de vivência, sentia pertença de uma nação valente (hoje nação tolhida e acobardada) e imortal. Agora não se levanta o explendor de Portugal antes sim o explendor do "eu" do "euro" do "europa" e as brumas das memórias ficam esquecidas nas memórias ram desses discos rígidos que nos computorizam a Pátria e já não se sentem as vozes dos nossos igrégios avós que infelizmente já não nos podem levar à vitória. E esse grito de clamar às armas, substituído por esse inédito pintar o nome desses heróis sobre a terra e sobre o mar, morre pela calada porque contra estes canhões não se consegue marchar.

1 comentário:

Anónimo disse...

Uma maneira muito poética de chamar a atenção para os valores que o nosso hino deveria incutir no espírito do portugueses e que já não o faz.
Clara