domingo, 28 de setembro de 2008

BENFICA

E o Benfica Ganhou! Ganhou e eu não ganhei para o susto quando vi a constituição da equipa. Confesso que completa só vi a primeira parte, a segunda foi intermitente, porque tinha gente a jantar em casa. Mas o Benfica ganhou e bem, pelo que vi, pelo que li, pelo que ouvi. Não esperava, porque a equipa não está consistente, quer por falta de alguns jogadores, por estarem lesionados ou castigados ou então por opção do treinador. Mas quanto a mim, creio que por falta de classe de alguns dos jogadores que compõem o plantel do glorioso. Um dia farei a crónica da não equipa que temos, por ora é tempo de festejar esta vitória que nos leva para junto do vencido de ontem, na frente da classificação.

PAUL NEWMAN

Morreu o meu actor preferido! Aos oitenta e poucos anos Paul Newman deixou-nos, após uma vida cheia de emoções. Actor, homem dos automóveis, filantropo, este americano marcou a minha geração com interpretações magnificas. Não esqueço o primeiro filme que vi: Os milionários de Filadélfia, depois seguiram outros com grande densidade artística, como "Gata em telhado de zinco quente" com a não menos famosa Elizabete Taylor, "Exodus" e "A cor do dinheiro" onde Newman ganhou um dos seus três Óscares. Vale a pena recordar nos nossos vídeoclubes a carreira deste homem que trouxe para a sétima arte uma nova maneira de representar. Como homem, também Paul Newman se salientou, dando aos outros muito daquilo que ganhou. Que descanse em paz!

sexta-feira, 19 de setembro de 2008

PARAOLÍMPICOS

Escrevi no dia 4 de Setembro um pequeno artigo sobre os nossos paraolímpicos. Na altura, levado pela onda dos jornais e televisões escrevi paralímpicos. Venho agora rectificar o termo para paraolímpicos, porque o prezado jornalista Rui Cartaxana veio agora a terreiro lembrar que o termo correcto é de facto PARAOLÍMPICOS. E para terminar relembro aqui o êxito dos nossos PARAOLÍMPICOS que trouxeram 7 medalhas, sem queixas nem desculpas e alegria muita. Para quem tem tão poucos apoios e tão grandes dificuldades as medalhas são ouro no mel.

quarta-feira, 17 de setembro de 2008

TILDINHA

Neste país está tudo grosso
que a gente de vergonha até cora
vão dar indemnização ao Pedroso
e o nosso dinheirinho vai-se embora.

terça-feira, 16 de setembro de 2008

O VALENTÃO DAS DÚZIAS...

Nas minhas arrumações de papéis encaixotados e que merecem agora da minha parte alguma atenção, fui descobrir uma revista do jornal Expresso datada de 6 de Julho de 1996, onde com o título "Um português pouco suave" Felícia Cabrita e Paula Barreiros dão à luz um belíssimo artigo sobre essa figura da cena portuguesa mais conhecida pelo "quantos são, quantos são" . Era tempo do Expresso voltar a lembrar esse artigo, e a nossa televisão também mostrar os célebres diálogos com o Mestre Alfredo Farinha para dizermos ao povo português que a nossa memória não é curta e mostrar quão finório é esse personagem. Bem gostaria de mostrar aqui o conteúdo da revista, mas como ela é muito extensa, limitar-me-ei a publicar alguns excertos.

1958-Escola do Exército:

... o rapaz ( António Alduíno dos Santos) mira e remira a assinatura das senhas, a falsificação era de tamanha perfeição que chegou a duvidar do seu juízo « a assinatura era tão perfeita que coloquei a hipótese de aquilo ser meu». Num instante espalha entre os camaradas as suas desconfianças, e corre à boca pequena que existe um falsário entre eles. Como se provará mais adiante no artigo o falsário era o "Roxinha" alcunha do nosso Valentão...

EXPOSIÇÃO DE PINTURA NO SEIXAL

Foi inaugurada no Sábado na galeria Augusto Cabrita, no Seixal, uma exposição de pintura do meu colega e amigo Acácio Malhador. Com o título "Jardins abandonados" esta exposição estará patente até ao dia 18 de Outubro de 2008.

EXPOSIÇÃO NO CCB

terça-feira, 9 de setembro de 2008

ESTUDO PARA HOMENAGEM A NEW YORK

ESTUDO PARA TRABALHO SOBRE MARK ROTHKO

EXPOSIÇÃO NO MUSEU DO ORIENTE


A Fundação do Oriente mostra-nos no seu museu duas grandes exposições situadas no 1º e 2º pisos. Esta exposição permanente é constituída por duas grandes áreas, uma com a "Presença portuguesa na Ásia" a outra de "Deuses da Ásia". Em simultâneo o museu apresenta uma exposição temporária com o título "Máscaras da Ásia". Com representações de Macau, Timor, India, Sri lanka, Coreia, Tibete, china ou Japão esta exposição procura mostrar ao público a importância da arte destes países asiáticos. A não perder.

EXPOSIÇÃO NO CCB

Foi inaugurada no dia 1 de Setembro uma exposição de desenhos de escritores famosos. Podemos ver desenhos, rabiscos, colagens e pinturas de escritores como Proust, Apolinaire ou de Alamada Negreiros e Ana Hatherly. A escrita e a arte de mãos dadas sempre.

ZÉ DE BEJA

Zé de Beja é a imagem típica do alentejano que largou a terra natal e veio para a grande cidade. Alto e magro, com o chiste na ponta da língua, assentou arraiais às portas de Lisboa e às esquinas das tascas depois do trabalho, dizendo a sua graçola e contando sempre bem disposto, umas anedotas picantes. Venho agora recuperar a sua imagem esperando que as suas larachas possam contribuir para a boa disposição que todos nós precisamos.

segunda-feira, 8 de setembro de 2008

O SILÊNCIO DOS "INOCENTES"

DO JORNAL "CORREIO DA MANHÃ" EXTRAÍ ESTE ARTIGO DA AUTORIA DO JORNALISTA ANTÓNIO RIBEIRO FERREIRA. PORTUGAL NO SEU MELHOR...

Estado do sítio

Silêncio e urdidura

Pronto. Acabou o silêncio de Manuela Ferreira Leite. A líder do PSD, como tinha prometido, falou ontem à tarde, a uma hora imprópria para directos televisivos e para quem aproveitou a noite de sábado para esquecer as agruras de uma vidinha cada vez mais deprimida.

Falou, mas, como seria de esperar, não convenceu os convencidos de que este Governo é o melhor do Mundo, que andam por aí a fazer o que devem e não devem para não serem alvo de alguma medida punitiva dos comissários políticos que estão em todo o lado, tudo ouvem e não perdoam a mínima heresia.

A senhora que lidera o PSD falou duro. A senhora que lidera o PSD falou claro para os indígenas deste sítio pobre, deprimido, manhoso, hipócrita e cada vez mais mal frequentado. Mas a verdade é que as suas palavras vão ser rapidamente levadas pelo vento socialista que vai soprando por esta terrinha. Em qualquer sítio democrático e civilizado as suas palavras dariam por certo um terramoto político. Aqui não. Quando a líder do principal partido da Oposição afirma, sem papas na língua, que o Governo tem uma máquina de comunicação e acção pouco democrática e que procura controlar os cargos públicos, os comentadores e analistas assobiam para o ar e insistem que o discurso foi uma desilusão porque Manuela Ferreira Leite não apresentou alternativas. Quando a líder do segundo partido do sítio afirma que existe uma máquina socialista que controla, persegue, corta apoios, gere favores ou simplesmente demite, os observadores, comentadores e analistas políticos assobiam para o ar, lembram que a senhora é conservadora nos costumes, despreza a modernidade e, claro, não apresentou alternativas.

O silêncio, como se vê, não é da líder do PSD. O silêncio é, afinal, o estado a que isto chegou. Um silêncio feito de medos, de favores, de falsas notícias, de propaganda e de muita corrupção, moral e material. O silêncio é, afinal, a imagem dos saltinhos de alegria e dos sorrisos felizes dos responsáveis socialistas pelo estado a que o sítio chegou quando souberam que um tribunal de primeira instância deu uma indemnização de 130 mil euros ao amigo e deputado Paulo Pedroso. O silêncio, afinal, é a célebre tese da urdidura inventada pelos socialistas para abafar o caso Casa Pia e atirar ainda mais para a valeta as muitas vítimas de abusos sexuais. O silêncio, afinal, é isto tudo. Mentira, cobardia, medo, propaganda e a miséria moral a que tudo isto chegou. Uma completa urdidura.

O LIVRO QUE ACABEI DE LER

Foi o livro que li durante as férias, com o título de "Taxi" e escrito por José Couto Nogueira, jornalista, escritor, fotógrafo e homem de mil ofícios, este romance escrito de uma forma simples, muitas vezes realista, outras poético tem como herói a cidade de New Yorque são histórias variadas, contadas por um motorista de táxi que percorre as noites da cidade, ouvindo sonhos e realidades numa cidade que é um mundo. Acresce que Táxi foi escrito pelo orientador do curso de escrita criativa do Corte Inglés que eu tive o prazer de frequentar.

quinta-feira, 4 de setembro de 2008

POSSO PEDIR UM DESEJO?


Ó engenheiro: vai-te embora ó melga!

PARALÍMPICOS

Bilhete Postal


Com a devida vénia transcrevo do jornal Correio da Manhã este bilhete postal da autoria da jornalista Leonor Pinhão. Mais uma vez os jogos olímpicos, mais uma vez alguns jornalistas metem a pata na poça. Mas a jornalista não deixou passar em claro e lá vai disto...


"Nisto", o quê?

Já estão na China os 35 atletas da missão portuguesa aos Jogos Paralímpicos. Os Jogos começam no próximo sábado. Para redimir as megalómanas ambições patrióticas, tão desenquadradas da realidade e, por isso mesmo, tão abaladas com as modestas participações da selecção de futebol no Euro e dos nossos atletas olímpicos nos Jogos de Pequim, exige-se agora aos paralímpicos que nos vinguem perante a comunidade desportiva mundial.

E perante nós próprios. Está, mais uma vez, o disparate montado. E não podia ser mais lamentável o slogan escolhido para a campanha oficial de apoio à comitiva paralímpica: "É nisto que somos bons." O "somos bons", enfim, já não é grande coisa, mas o "nisto" é intolerável. "Nisto"? Mas "nisto", o quê? Pois é, precisamente, nisto que somos maus.


quarta-feira, 3 de setembro de 2008

E AGORA?

Na sexta-feira 29 de Agosto publiquei um "post" onde mostrava a fotografia de um assalto e com o título "para onde caminhamos?". Agora ao ler que um tal Pedroso vai receber uma indemnização do estado (o nosso rico dinheirinho) apetece-me gritar aquela frase muito em uso no PREC: não se paga, não se paga. Se se abusa dos meninos da Casa Pia e o processo não anda nem desanda, e por este andar o mais certo é os meninos serem presos e os abusadores receberem indemnizações, se no apito dourado e futebóis atrelados toda a gente corrompe e e vicia a verdade do jogo e nada acontece, se os julgados e culpados do Porto andam aí na maior e não lhes acontece nada, se os BCPês tiram, trocam e rapam e tudo bem, se os Loureiros afundaram o Boavista e o Boavista deve e não paga e continua tudo numa boa, se o Vale e Azevedo trocou as voltas ao Benfica e a outros e pirou-se e não lhe tocam, se a Fátima Felgueiras foge para o Brasil e volta e continua a receber o seu ordenadito e tudo bem, se há milhares de devedores ao estado e as dívidas caducam, se os processos nos tribunais prescrevem e todos se safam, porque carga de água havemos nós de levar a mal que meia dúzia ou dúzia e meia de bandidos roubem umas bombas de gasolina ou umas caixas de multibanco? Não andam os bancos a cobrar a mais ? não andam as gasolineiras a encher o papo? Vamos ter pena? Se calhar temos é que fazer o mesmo, não pagar as rendas, não pagar nos supermercados, não pagar ao fisco, assaltar bancos, meter gasolina e não pagar. Será que é isto que os nossos governos querem? Nós por cá todos bem, mas com JUSTIÇA E SEGURANÇA.

terça-feira, 2 de setembro de 2008

A CIDADE AZUL

Dentro das palavras eu tenho uma cidade
que sonhei azul
dentro da cidade eu tenho o azul
das palavras que sonhei
dentro do sonho eu tenho uma cidade
de palavras azuis
dentro do azul eu tenho uma palavra cidade
neste sonho em que mergulhei

ÉRAMOS TODOS BONS RAPAZES

ESTUDO

ESTUDO

ISTO É PUNTA UMBRÍA

RECORDAR SOFIA

A memória longínqua de uma pátria
Eterna mas perdida e não sabemos
Se é passado ou futuro onde a perdemos


segunda-feira, 1 de setembro de 2008

SEIXAL

Seixal - embarcacao tipica.jpg Estas são as fragatas do meu contentamento, que navegavam silenciosas na baía da minha infância; é este o rio judeu, afluente do Tejo, que enche e esvazia a bela baía do Seixal; são estas as marés que traziam os barcos da pesca do bacalhau, vindos da Terra Nova; são estas as águas onde os golfinhos brincavam aos pares por entre botes e chatas deliciando o meu olhar; foi aqui que nasci, à beira rio, desfrutando do casario de Lisboa, ali bem perto, sonho de menino, miragem realidade tantos anos depois. Seixal a dois passos de Lisboa, é um destino que vale a pena visitar, cidade calma, com muitos motivos de interesse, fica a poucos minutos de Lisboa tanto por terra como por mar.