terça-feira, 21 de abril de 2009

A NOSSA SAÚDE OUTRA VEZ

Hospital Amadora-Sintra, quarta -feira, 22 horas da noite, chego ao hospital torcido de dores, a sala de espera está cheia, faço a inscrição, entro para a triagem, sigo para o gabinete 10 onde sou atendido por uma médica de voz estrangeirada; passo ao gabinete 8 onde me enfiam um tubo pelo sexo dentro e lá se foram as dores. Saio de lá às 4 horas da madrugada. Madrugada de domingo, 4 horas, volto ao local do crime sou atendido por uma funcionária portuguesa, vou à triagem com uma enfermeira espanhola, sigo para o gabinete 16 onde um médico ucraniano me atende as queixas e passo para a enfermeira que por acaso também é espanhola (ou não, não sei) . Saio às 7 horas. Segunda-feira, 10 da manhã, regresso outra vez ao hospital para tirar o dito tubo. Espera-me uma sala cheia a transbordar, filas de ambulâncias, pessoas encolhidas pelos cantos, fitas vermelhas, azuis, amarelas e verdes a brilhar nos pulsos de tanta e tanta gente. De quando em vez, pelo altifalante, chamam pelos doentes em vozes de tanta nacionalidade, que é um desafio perceber quem é quem. Chamam-me às 16 horas, sou atendido por uma médica de cor e o enfermeiro português retira o tal apêndice. Seis horas para me retirarem um tubo e que durou um minuto a fazer! è isto a nossa saúde.

Sem comentários: