quarta-feira, 23 de abril de 2008

JOÃO VILLARET

Estou a escrever e simultaneamente a ouvir João Villaret. Que delícia ouvir "A procissão", o "Cântico negro", o "Fado falado". Que falta faz um homem como este que sabia dizer poesia como ninguém. Há muito que as nossas televisões esqueceram a poesia. Se dizem que o Estado Novo tinha como bandeira o futebol, este Estado velho desfralda ao vento, não uma bandeira futebolística, mas umas centenas de bandeiras, galhardetes e outros enfeites que servem para que o Zé de antanho, coma do mesmo agora. Este é o nosso fado falado, cântico negro da nossa democracia e siga a procissão!

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