quarta-feira, 23 de abril de 2008

POEMA CINQUENTA

Debaixo do meu tecto dormia a esperança
de ser como outrora marinheiro
de ser barco de ser mar
deixar herança
para vingar nesse mundo inteiro

No meu tecto debaixo de mim
acorda esse desencanto
ferida sobre o peito em pranto
folhas caídas perto do fim
histórias dum lusitano canto

1 comentário:

Maria Clarinda disse...

O gosto em comum pela Sophia M.B, trouxe-me até ao teu blog...e como foi bom andar por aqui, tens poemas maravilhosos. Obrigada por eles