segunda-feira, 11 de junho de 2007

UMA TARDE NA GULBENKIAN



Pela calada dos arvoredos a tarde renascia explendorosa. Não havia silêncios senão em mim, as águas corriam em pequenos riachos para o lago, os pássaros enrodilhavam-se por entre a vegetação e chilreavam, as crianças ziguezagueavam por entre as árvores, os velhos refugiavam-se nas sombras e os namorados sentavam-se na relva. Não havia silêncios senão para mim. E não fora a presença do Álvaro Lapa, do Mário cesariny, do Artur Bual, da Paula Rego, as ausências seriam então, não um pequeno riacho que mergulhava no lago, mas uma maré que transbordava e inundava a solidão.

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