domingo, 8 de janeiro de 2012

DIA OITO, POEMA QUATORZE

OS NOVOS DO RESTELO


estou sentado ali à beira do poema, que se faz rio ou mar
numa fronteira que não vislumbro
procuro desesperadamente os velhos do Restelo
quero saber se o mar tem volta
quero saber se os navios ou naus ou caravelas
têm o mesmo destino que os seus pensamentos
mas ninguém me ouve ninguém me responde
só os novos de S.Bento me apontam o caminho
lá do alto do seu castelo.

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