terça-feira, 3 de janeiro de 2012

DIA TRÊS, POEMA SETE

ESTE MAR VELHO


este mar velho que inundou as nossas vidas
era um jardim proibido de rostos entristecidos
moldados a fogo pelo tempo e pelas ânsias vividas
num caldeirão de tumultos repetidos.


será que este mar velho que não queremos
que banha as praias do nosso querer
e se enrola traiçoeiro no extenso areal
pode um dia sem nós nos apercebermos
agonizar e pouco a pouco morrer
fazendo nascer um mar novo real.

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