domingo, 1 de janeiro de 2012

DIA UM, POEMA DOIS

NOITE


que poderei eu ver nesta noite que nos cobre?
que poderei eu sentir debaixo desse negro manto?
a não ser uma pequena luz ténue e pobre
que ao anoitecer me quebra o pranto.

Quando à noite as ruas e vielas escurecem
e o sonho abre oceanos de lembranças
as palavras nascem em mim, amadurecem
e voam pelos céus velozes como lanças.

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