sábado, 7 de janeiro de 2012

DIA SETE, POEMA TREZE

NAVEGAR


Há um farol que me indica, vai por ali, que aqui não tens mais cais para atracar
e eu subo ao cesto da gávea tentando descortinar por entre o nevoeiro o barlavento.

Range o cabo da amarra, solta-se a mezena, não há molinete que segure a vela
e eu, agora no convés, procuro o leme que leve a bom porto a caravela.

Sem comentários: