terça-feira, 31 de julho de 2012


Parcerias, alto lá!
As parcerias público-privadas (PPP) estão a arruinar as finanças do estado. Passos Coelho prometeu travar este descalabro, mas, ao fim de um ano de governação, não se vislumbra qual a sua estratégia nesta matéria. A defesa do interesse colectivo obriga a uma acção incisiva e urgente, que comece por suspender de imediato todo e qualquer pagamento aos concessionários de PPP. De seguida, há que resgatar o estado destes negócios ruinosos.


ARTIGO PUBLICADO NO CORREIO DA MANHà
PELO PROF. PAULO MORAIS
Antes de mais, proceda-se à verificação da legalidade dos acordos de parceria celebrados. Alguns não terão mesmo qualquer validade, a fazer fé nas palavras do presidente do Tribunal de Contas, que diz ter sido ludibriado pelo governo de Sócrates, através da ocultação de contratos. Ora, como é sabido, contratos públicos nunca podem ser secretos. Não tendo o visto do Tribunal competente, são nulos e não vinculam quaisquer compromissos financeiros por parte do Estado.
Relativamente aos contratos juridicamente válidos, há que proceder à sua apreciação em termos económico-financeiros, tarefa aliás bem simples. Para cada caso, bastará determinar o valor actualizado do contrato e compará-lo com o que resulte de uma avaliação independente da infra-estrutura a que diz respeito. A partir daqui, uma vez quantificado o prejuízo infligido ao erário público, o governo dispõe de três opções.
A primeira consiste numa renegociação que coloque os níveis de rentabilidade dos investimentos na ordem dos seis ou sete por cento e rejeite os valores de agiotagem em vigor, que representam o dobro ou o triplo.
ma segunda possibilidade seria a expropriação por utilidade pública dos equipamentos, calculando-se o montante da indemnização em função da avaliação independente referida. As rendas a pagar aos financiadores da operação seriam muito menores Udo que as que hoje são extorquidas pelos concessionários. Há ainda uma terceira opção, que se resume à ampliação dos prazos de cada contrato. Neste modelo, os privados deverão partilhar, equitativamente, as receitas das concessões com o estado, que, desta forma, passaria a receber rendas, em vez de pagar.
Este processo negocial tarda. Já não se aguenta mais esta ruinosa inacção do governo, nem se tolera a sua vil submissão face aos detentores das PPP.

quarta-feira, 25 de julho de 2012

UM PAÍS COM VÁRIOS "PORTUGAIS"

Há muito que acredito que "isto" não é um país. Tantas são as "quintas", os lobbies, os interesses. Somos governados (ou "des") por uns rapazolas, segundo Medina Carreira ou por gente menor, como disse o professor Hermano Saraiva. Um país (ou não) que só 3000 pessoas têm IRS acima dos 150.000 euros; onde pobres são mais ou menos 3.000.000; outros tantos reformados; uma classe média alta com tiques de gente rica; uns milhões que partiram para outros destinos, a lutar pela vida; resta uma classe média, média, a cair para uma classe baixa e que suporta o desvario dos governos, com leis, impostos e outras diatribes. Isto não é um país, é sim uma coutada onde meia-dúzia largam os "cães" e atiram indescriminadamente contra o indefeso ZÉ, que continua impávido e sereno a aguentar. Até quando?

segunda-feira, 23 de julho de 2012

HOMENAGEM

 Morreu José Hermano Saraiva. Morreu um homem da cultura. A história de Portugal fica mais pobre. Ainda hoje eu sigo na tv memória todos os tempos e as almas deste Portugal  que este mestre nos dedica. Este Portugal que está a ser governado por gentes menores, como ele frisou na sua última entrevista, fica mais pobre por perder "gente maior".

sábado, 23 de junho de 2012

PORTUGAL OLÉ 2

Triste é ver o "sacristão da província" nas nossa televisões a dizer que João Moutinho é o melhor jogador do euro. Quer vender a todo o custo...

quinta-feira, 21 de junho de 2012

PORTUGAL OLÉ

Mais um jogo, mais uma vitória e Portugal está nas meias-finais do euro 2012. Um jogo onde a nossa equipa dominou a República Checa durante uma hora. Faltaram os golos a esta vitória, Ronaldo rematou duas bolas ao poste e marcou de cabeça o golo de Portugal. Vitória justa e agora esperamos pela Espanha ou pela França.

terça-feira, 19 de junho de 2012


O PAÍS DAS MARAVILHAS

Artigo de Paulo Morais no Correio da Manhã



Bankster
O favorecimento ao sector financeiro só é possível porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal



Os bancos portugueses estão sem dinheiro e perderam a credibilidade. Limitam-se agora a sugar os recursos duma economia que deviam apoiar mas apenas parasitam.
Estão hoje, na generalidade, descapitalizados. A abarrotar com créditos incobráveis, os bancos escondem ainda uma bolha imobiliária gigantesca, resultante de empréstimos mal concedidos e até arbitrários.
Depois de anos de má gestão e escândalos, os bancos estão agora de mão estendida. Mais uma vez, o estado português virá em seu auxílio, desviando recursos da economia real. Dos 78 mil milhões recebidos da troika, cerca de quinze por cento destinam-se a apoiar a banca. E adivinha-se que nem sequer será pela via de empréstimos, pois os bancos não quererão devolver o dinheiro. Será em alguns casos sob a forma de aumento de capital, mas sem que o estado sequer intervenha na gestão. O estado paga, mas não manda.
Estas situações de favorecimento ao sector financeiro só são possíveis porque os banqueiros dominam a vida política em Portugal. É da banca privada que saem muitos dos destacados políticos, ministros e deputados. E é também nos bancos que se asilam muitos ex--políticos.
Alguns, mais promíscuos, mantêm ligações ao sector financeiro em simultâneo com o desempenho de funções públicas. Há situações que assumem mesmo foro de indecência, como a de Vera Jardim, que acumulava a presidência da comissão parlamentar de combate à corrupção com a superintendência do Banco Bilbao Viscaya; ou a do deputado Frasquilho, que integra o grupo encarregado de fiscalizar o plano de assistência financeira e trabalha no BES, potencial beneficiário desse mesmo programa. Até na supervisão, o insuspeito Banco de Portugal acolhe nos seus órgãos sociais celebridades ligadas à banca privada, como António de Sousa ou Almerindo Marques. Incumbidos de se pronunciarem sobre a actividade do banco central, controlam a entidade que supervisiona o sector ondetrabalham.
Com estas artimanhas, os banqueiros dominam a vida política, garantem cumplicidade de governos, neutralizam a regulação. Têm o caminho livre para sugar os parcos recursos que restam. Já não são banqueiros, parecem gangsters, ou seja, banksters.

segunda-feira, 18 de junho de 2012

GANHÁMOS E PASSÁMOS

Ganhámos à Holanda com o melhor jogo dos três. E ganhámos porque Paulo Bento deixou de ser burro e libertou Cristiano Ronaldo para as funções a que está destinado: jogar mais interior, não ter que marcar os adversários, a não ser na zona defensiva adversária, e aparecer na cara do guarda redes como só ele sabe fazer. E agora? agora é fazer o mesmo: ganhar!

domingo, 10 de junho de 2012

EUROPEU DE FUTEBOL

Começou o europeu e Portugal voltou ao tempo da vitórias morais.  A nossa equipa não fez em 70 minutos o que conseguiu nos últimos 20. Não podemos jogar para empatar. Sempre e contra qualquer equipa temos que ir para a vitória. Ficamos à espera de quarta-feira para ver se houve ou não tiroliroliro, trólaró ou festança a mais.




segunda-feira, 21 de maio de 2012

TRIBUTO A PAUL MC CARTNEY

Espectacular o vídeo que está a circular no youtube sobre a gala que presta homenagem  a este beatle. O Kennedy Center encheu-se para ouvir grandes nomes da música interpretarem temas dos Beatles. I say hello. let it be, penny lane e outros êxitos foram cantados por nomes como Nora Jones, Steve Tyler's ou James Taylor. Na tribuna de honra o presidente Obama e esposa dançaram ao som dos Beatles.

sábado, 5 de maio de 2012

HOMENAGEM À PROFESSORA IDALINA


Quero aqui prestar homenagem à minha professora da 4ª classe, que faleceu em Abril deste ano. Deste grupo apenas meia-dúzia prosseguiram os estudos e foi graças a ela,  que se dispôs graciosamente a preparar-me para o exame de admissão ao ciclo preparatório, que consegui ir para o Barreiro e frequentar o Curso Comercial. Este foi o tempo da meninada que usava bata, que brincava na rua, que respeitava os mais velhos e que sabiam a tabuada. Muito contribuíu para isso a professora Idalina. Que descanse em paz!

quinta-feira, 3 de maio de 2012

OS TRÊS PINGOS


AI MAIO DO MEU CORAÇÃO


- Um governo sem um pingo de vergonha

- Um país com pingos de chuva

- O Zé povinho com um pingo-doce

quarta-feira, 25 de abril de 2012

25 DE ABRIL

Lembro hoje aqui, neste dia histórico, o BART 1924 e os camaradas que estiveram em Angola.

sábado, 21 de abril de 2012

RECORDAÇÕES...







Fui desencantar esta foto no baú das recordações. Centenas de fotografias moram em caixas arquivadoras à espera de serem colocadas em álbuns.

sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

FINALMENTE

Há muito que ando a falar das questões menores com que nos defrontamos no dia a dia. Finalmente alguém, na sua cidade, quer pôr cobro a isto. Estou a falar do presidente da Câmara do Porto, Rui Rio, que quer estabelecer multas para quem cuspir para o chão, para os riscadores de paredes (que se intitulam "grafittis"), para os donos dos cãezinhos que andam por aí a dejectar as ruas e para outras situações de falta de civismo. Não era sem tempo e espero bem que outros presidentes e outras cidades sigam este exemplo. Diziam os ingleses dos portugueses, no livro de Vitorino Nemésio "Mau tempo no Canal": "estes portugueses ainda continuam a cuspir para o chão..." Isto no século dezanove...

domingo, 5 de fevereiro de 2012

QUINHENTOS

QUINHENTOS


são quinhentos os que partem todos os dias
são quinhentos aqueles que se fazem ao mar
são quinhentos que abrem hemorragias
num país que não pára de sangrar.

e esta sangria que teima em continuar
abrindo feridas em corpos desatentos
é mal que faz a barca naufragar
e levar para o fundo tantos quinhentos.

terça-feira, 24 de janeiro de 2012

FEIRA DA LADRA

Hoje fui à feira da ladra! há quanto tempo não percorria os caminhos que vão dar a esta tradicional feira lisboeta. As ruas pejadas de gente, os feirantes espalhados por todos os espaços imaginários, as bancadas com todas as "velharias" desordenadas pelas bancas, o chão de lençóis atapetado, cobertos de artigos novos e velhos, são o chamariz para quem procura a "tal" peça a preços irrisórios. A feira da ladra continua igual a si mesma. Notting hill é uma feira em Londres mas de uma só rua. A feira da ladra é uma feira de todos os espaços. Inigualável!





Feira da Ladra

sábado, 14 de janeiro de 2012

DIA 14, POEMA VINTE

VAMPIROS



tanto canto tanto mar
tantos vampiros tanta orgia tanto manjar
e nós
marinheiros
sem sabermos nadar.

sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

DIA 13, POEMA DEZANOVE

VOLTAR


Todas as cidades são rios que nos levam até ao mar
e do mar ao horizonte e do horizonte ao além
todos os rios são navios que vão pelos oceanos
todos os homens são marinheiros que não sabem navegar
todas as horas são dias todos os dias são anos
e nem todas as sementes voltarão à terra mãe.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

DIA ONZE, POEMA DEZOITO

MARINHEIROS



se formos todos marinheiros se em navios de breve esperança
navegarmos em tumultuosas marés
quem ficará para chorar a nossa ausência?

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

DIA DEZ, POEMA DEZASETE

QUE ILHAS TENS TU


que ilhas tens tu para me dar
que ilhas me dás para descobrir
se eu partir rio abaixo até à foz
se eu da foz me fizer até ao mar


fazer-me ao mundo sem ter lugar
olhar para trás e poder sentir
que havendo mar não cala a voz
das ilhas que vamos despertar.

DIA DEZ, POEMA DEZASSEIS

AINDA O MAR


cumpriu-se o mar de Pessoa, cumpriu-se de ti Sofia
esse mar novo que nos deste
que falta cumprir meu amor? se em nós o mar
é desafio ou fatalidade
se o destino é este fado património de nós
que nos tolhe ou desafia
e nos faz zarpar sem saber afinal
se vamos cumprir Portugal.

segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

DIA NOVE, POEMA QUINZE

CANTO CORAL


do coro dos pássaros solta-se o canto
que os peixes ouvem no seu coral
é a brisa leve que quebra o espanto
é o mar a madrugada o madrigal
que invade e suaviza o meu pranto.

domingo, 8 de janeiro de 2012

DIA OITO, POEMA QUATORZE

OS NOVOS DO RESTELO


estou sentado ali à beira do poema, que se faz rio ou mar
numa fronteira que não vislumbro
procuro desesperadamente os velhos do Restelo
quero saber se o mar tem volta
quero saber se os navios ou naus ou caravelas
têm o mesmo destino que os seus pensamentos
mas ninguém me ouve ninguém me responde
só os novos de S.Bento me apontam o caminho
lá do alto do seu castelo.

sábado, 7 de janeiro de 2012

DIA SETE, POEMA TREZE

NAVEGAR


Há um farol que me indica, vai por ali, que aqui não tens mais cais para atracar
e eu subo ao cesto da gávea tentando descortinar por entre o nevoeiro o barlavento.

Range o cabo da amarra, solta-se a mezena, não há molinete que segure a vela
e eu, agora no convés, procuro o leme que leve a bom porto a caravela.

DIA SETE, POEMA DOZE

GEOMETRICAMENTE


por mares geometricamente navegados
já não vamos dar mundos ao mundo
vamos por esses oceanos bolinados
tentar que a nau não vá ao fundo.

e se os nossos antepassados arribaram a porto seguro
nós, navegando, alteramos a geometria do futuro.

DIA SEIS, POEMA ONZE

BARCO DO TEMPO


Não vale a pena medir as tempestades
que o barco do tempo que não temos terá que navegar nelas.

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012

DIA CINCO, POEMA DEZ

NÃO SEI DE COR AS ILHAS


Já não sei quantas ilhas temos mas sei do mar que as rodeia
sei dos ventos e tempestades que por entre escarpas de silêncios
fustigam os rostos comiserados de quem não quer partir.

Já não sei quantos sorrisos temos mas sei desta teia
que nos envolve e força a ausência
coarctando-nos o amanhã que há-de vir.

quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

DIA QUATRO, POEMA NOVE

CORAIS


se nas águas das ilhas houver corais
eu gostava de mergulhar no ventre do mar
e saber dos peixes porque é que tu
que partiste noutras marés
estás agora a voltar.

DIA QUATRO, POEMA OITO

EMIGRANTE


será exílio ou oportunidade esta geografia que nos dão
cobrindo o vazio que nos resta na terra mãe
em dia de mar novo dividir o tempo em navegação
partir como colonizador e chegar como refém
a terras onde outrora erigimos um padrão.

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

DIA TRÊS, POEMA SETE

ESTE MAR VELHO


este mar velho que inundou as nossas vidas
era um jardim proibido de rostos entristecidos
moldados a fogo pelo tempo e pelas ânsias vividas
num caldeirão de tumultos repetidos.


será que este mar velho que não queremos
que banha as praias do nosso querer
e se enrola traiçoeiro no extenso areal
pode um dia sem nós nos apercebermos
agonizar e pouco a pouco morrer
fazendo nascer um mar novo real.

segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

DIA DOIS, POEMA SEIS

AS COISAS


das coisas os nomes vamos esquecendo
e tu meu amor esqueceste o mar
mesmo quando o mar morrendo
nos faz chorando, zarpar.

outra vez os nomes das coisas do mar
outra vez as coisas, as naus, as velas
outra vez marinheiros a navegar
mas agora outros nomes têm elas.

Agora os marinheiros voam pelo ar
e aterram os nomes das coisas no chão
porque tu meu amor esqueceste o mar
e naufragas nas marés da ilusão.

DIA DOIS, POEMA CINCO

O NOME DE OUTRAS COISAS


descobrir outra revolução, quando o teu corpo jaz aqui e arrefece
é como mergulhar no oceano sem saber nadar e no entanto
as areias inquinadas que o mar beija e o sol aquece
são as esperanças que se estendem pelo manto
e se espraiam pelo sonho que não se desvanece.

DIA DOIS, POEMA QUATRO

GEOGRAFIA


Sentem-se as areias movediças debaixo das estruturas
o esqueleto balança prestes a se afundar e não sei
se esta dança de visões apocalípticas futuras
sejam no final a realidade que no futuro encontrarei.

A nossa geografia desfez-se para nosso desencanto
de padrão em padrão o mar não é mais nosso
de Camões aos lusíadas não há mais canto
do império que éramos não somos mais que um esboço.

Somos do império restante este pequeno nada
mortalmente encostados ao sul, globalizados
somos apenas marinheiros de palavra acabada
e acabaremos colonizadores escravizados.

domingo, 1 de janeiro de 2012

DIA UM, POEMA TRÊS

SILÊNCIO


Agora que os silêncios se tornam menos solitários
e se ouve ao longe o lento borbulhar das marés
é tempo de rios e ribeiros serem solidários
e desaguarem tumultuosos a nossos pés.

DIA UM, POEMA DOIS

NOITE


que poderei eu ver nesta noite que nos cobre?
que poderei eu sentir debaixo desse negro manto?
a não ser uma pequena luz ténue e pobre
que ao anoitecer me quebra o pranto.

Quando à noite as ruas e vielas escurecem
e o sonho abre oceanos de lembranças
as palavras nascem em mim, amadurecem
e voam pelos céus velozes como lanças.

DIA UM

POEMA PARA SOFIA


Na tua geografia do mar plantaste corais e medusas e anémonas
deste um mar novo a um país de navegações e
no tempo dividido deste o nome às coisas.

Estamos nesta ilha de navegadores e em dia de mar
não sabemos se vamos naufragar.

sábado, 31 de dezembro de 2011

ANO NOVO, VIDA NOVA

Aqui fica a esperança, só a esperança, de que o novo ano não seja tão mau como se perspectiva. Este país de marinheiros navega em águas turbulentas e não se vislumbra terra à vista. É preciso segurar a nau, içar as velas, bombear a água para fora e zarpar com rumo certo. Já fomos imperadores no mundo, percorremos mares e oceanos, fixámos padrões em terras distantes, será que em terras de Afonso Henriques não conseguimos erguer a nossa bandeira? UM BOM ANO PARA TODOS!

REVISTA DO ANO

O MELHOR DO ANO:

- O casamento do João Pedro em Julho de 2011
- A exposição colectiva, "Diálogo de gerações" com a Rita, o João, a Matilde e o Gustavo.

O PIOR DO ANO:

Os partidos, os políticos, os economistas e toda a cáfila de fazedores de opinião, que dizendo que sabem tudo, afinal não sabem nada e deixaram este país para além do imaginável.

domingo, 25 de dezembro de 2011

EXPOSIÇÃO

Esta exposição encontra-se patente na Biblioteca Piteira Santos, na cidade da Amadora e situa-se junto à Academia Militar. O horário é das 10.oo às 18.00 todos os dias menos ao Domingo.

EXPOSIÇÃO

Aqui fica o horário da exposição, que junta três gerações de artistas plásticos da mesma família. A não perder até 17 de Janeiro de 2012.

OS REIS MAGOS E A TRÓIKA

https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEivmeZ9tA7YUuJiLEaKjeN87B3SW2j7ziR61sxP3lHzVeMiEf6_UtRbcObtkVkMHcffZtyx5VX57o9OsBej-H7k2msrsC-2a-YtageaU-alN1WXyp_IpdR3voqnwleBgx5Azbdj/s1600/reis+magos.jpg

Diz a lenda que três reis magos, montados em camelos, foram a Belém levar ao menino, o ouro que representava a realeza, o incenso que representava a fé e a mirra que era uma resina anti-séptica.

Diz o passado recente que três subalternos tróikianos, montados em audis, bmw e mercedes, passaram por Ajuda e Belém e aterraram no Terreiro do Paço para nos contar o ouro, restringir a fé e sedar com mirra.


Diz a realidade que o rei mago Gaspar, montado em nós, camelos, nos anda a gamar o ouro, a lançar fumaça para os olhos ( matando a fé e a esperança) e a fazer-nos mirrar, intoxicando-nos com a mirra (leia-se conversa da treta) esse produto resinoso e anti-séptico que serve para embalsamar o zé.








VOU EMIGRAR!

Vou para fora, cá dentro! Vou emigrar deste país da treta, destes políticos de meia-laranja, sabichões de meia-tijela, que prometem e não cumprem (ao povo) e cumprem o que os outros ordenam. Vou emigrar desta gente que só agora "cantam" o que há muito nós andamos a "cantar". Porque chegámos aqui? Com tantos doutores, sabedores e fazedores de verdades, o que fizeram? o que previram? Meus queridos, depois de sair a lotaria, também eu sei os números. Isto já não vai com palavras mansas, precisamos de uma revolução de outras palavras, precisamos da palavra das mulheres, dos reformados, da classe média. Temos que dizer não a esta classe política. Querem que nós emigremos, pois eu digo: imigremos!

É NATAL

Há quase dois meses que não escrevo uma palavra neste blogue. Não sei bem porquê. Talvez porque a vida de um reformado é, ao contrário do que muita gente pensa, uma vida agitada, cheia de pequenos nadas, que por portas e travessas preenchem os minutos preciosos dessa vida. Talvez porque os dias correm céleres, sem aviso do tempo percorrido e assim, galgando minutos e horas a velocidades estonteantes esmagam os afazeres deixando um rasto de saber a pouco. Mas apesar de tudo, viva o tempo, o que já percorremos e o que falta percorrer. Mais dias virão e com eles, as palavras, os gestos, os actos. Boas festas e bom ano!