quinta-feira, 24 de janeiro de 2008

POEMA VINTE E TRÊS






Se eu por fome roubar um pão
e não pagar por não ter dinheiro
sou logo apelidado de ladrão
e vou direitinho p'ró galinheiro.

Mas se o administrador dum banco
perdoar dívidas de qualquer maneira
não é mais que um "espirito santo"
que fez uma operação financeira.

Podem até fazer muito melhor
estes nossos queridos manganões
poem o dinheiro em off-shore
e depois compram acções.

É assim neste país de iluminados
que acusa o zé povo de ladrão
torna os ladrões em ilibados
e não os manda para a prisão.

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