terça-feira, 19 de fevereiro de 2008

ESTE MEU PAÍS

Já tenho alguns anos de vida, mas reconheço que não conheço nada do mundo. Do meu primeiro horizonte conhecido, o Seixal, até ao último, Madrid, vão um pequeno número de países e cidades, onde conheci pessoas, arquitecturas, costumes. Tenho feito, ao longo do tempo algumas críticas ao nosso país e de algum modo elogiado algumas terras por onde passei, mas nada do que disse e critiquei põe em causa o que penso: Sou português aqui e agora, como diria o meu amigo José Fanha, adoro o meu país e nunca viveria eternamente noutro país. Mas fico triste quando faço comparações e mais triste fico porque passados quarenta anos a culpa continua a ser do António ou do D. Afonso Henriques. Não aprendemos a crescer (alguns crescem, alguns crescem) e nem nesta Europa a vinte e cinco conseguimos sair da cauda. Costuma-se dizer "que só falta esfolar o rabo", mas a nós esfolam-nos a pele e roem-nos a carne. Não há cauda que aguente!

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