sábado, 16 de fevereiro de 2008

POEMA QUARENTA E UM

Como eu te amo Lisboa
e choro por te ver triste e deserta
Como eu choro ao correr as calles de Madrid
e ver este fervilhar de alegria à sexta ao sábado
nas plazas nos paseos nos museos
Ah como eu gostava de ver o Rossio pela noite fora
agitado num mar de portugueses felizes
a avenida da Liberdade palpitando de gente
do Marquês aos Restauradores
Correr do Chiado aos Cais do Sodré e ver o rio engalanado
por um gentio sentindo a maresia da vida
Ir ao Camões, subir ao Príncipe Real
ver a baixa do alto de S. Pedro de Alcântara
Sentir o vaivém das compras de loja em loja
por entre o Coliseu e a Praça da Figueira
Aspirar o aroma da ginginha comer um bife na Suíça
ir à Nacional tomar um café
retornar ao Rossio apanhar o combóio
e regressar a casa sem regressar ao passado.

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